2 de mar. de 2010

Petrobras e Bahiagás antecipam fornecimento de gás natural

O gás natural será fornecido pelo Gasene, gasoduto da integração
Sudeste-Nordeste


Assessoria Petrobras

A Petrobras e a Bahiagás, distribuidora de gás do Estado da Bahia, iniciam, este mês, o fornecimento de gás natural na região sul do estado. As duas companhias assinaram, nesta segunda-feira (1/3), acordo comercial para atendimento ao mercado de Itabuna.

O gás natural para atender esta região será transportado pelo Gasene, gasoduto da integração Sudeste-Nordeste. Com 1.387 km de extensão, o gasoduto interliga as malhas das duas regiões do país, estendendo-se do Rio de Janeiro à Bahia, e permite levar, ao Nordeste, o gás natural produzido nas bacias do Sudeste. O Gasene contribui para o desenvolvimento da região Nordeste ao aumentar a oferta de gás natural para seus Estados.

Os primeiros clientes de gás natural no sul da Bahia são as indústrias Trifil (têxtil) e Nestlé (alimentício) e um posto de Gás Natural Veicular (GNV) que serão atendidos via Gás Natural Comprimido (GNC). Na mesma cerimônia, dia 1º de março, as três empresas assinaram protocolo com a Bahiagás. A distribuidora estadual será responsável pelo fornecimento do gás natural. A compressão e transporte do combustível, via carreta, até os consumidores finais será feito pela Companhia de Distribuição de Gás Natural (CDGN).

A entrega do gás por meio de carretas com GNC ocorrerá até o último trimestre de 2010, quando a Bahiagás concluirá a construção do ramal de distribuição que receberá o gás no ponto de entrega do Gasene, em Itabuna, levando-o aos consumidores finais.

Esse acordo comercial permitirá a antecipação da entrega de 20 mil m³/dia de gás à Bahiagás para atender ao mercado de Itabuna. Com forte potencial de crescimento, a expectativa é de que a chegada do gás natural à região adicione 500 mil m³/dia ao consumo do estado até 2014. Em 2009, o consumo médio de gás natural no estado da Bahia foi de 3,1 milhões de m³/dia. O estado é, hoje, o terceiro maior mercado consumidor industrial do produto, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.

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