Samantha Lima
da Folha de S.Paulo, em São Vicente
Não bastassem a distância, a profundidade e as demandas tecnológicas, a Petrobras se impôs também novo desafio no pré-sal: conteúdo humano nacional. Estipulou o percentual de 80% como patamar mínimo de brasileiros nas plataformas que vai afretar para produzir petróleo na nova fronteira.
A julgar pela primeira operação na bacia de Santos, a meta não é simples. Dez meses depois de iniciada a produção em Tupi, a plataforma Cidade de São Vicente, a única que extrai petróleo no pré-sal da região, não chegou a esse patamar.
Na plataforma, navio afretado da norueguesa BW Offshore, dos cerca de 70 trabalhadores, cerca de 30% são estrangeiros, entre russos, noruegueses e indianos. O comandante é o ucraniano Seryi Gurin, 43. Procurada, a BW não comentou. A Petrobras diz que "o percentual de brasileiros é crescente em Tupi" e que "dá preferência a brasileiros nas demais plataformas". Não informou qual é o patamar das demais áreas. A empresa ainda avalia quantas plataformas afretará.
21 de mar. de 2010
Pré-sal terá cota nacional de mão de obra
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