28 de fev. de 2010

17º Leilão da ANP vai oferecer 565 milhões de litros de biodiesel na próxima semana (dias 1 e 2/3)

Assessoria ANP

O 17º. Leilão de Biodiesel da ANP será realizado na semana que vem (1º. e 2/3), a partir das 9h, por meio do endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br , com a oferta de 565 milhões de litros do produto, divididos em dois lotes. O leilão adotará a modalidade pregão, na forma eletrônica.

A infraestrutura para acompanhamento online dos lances estará disponível no dia 1º/3, no Auditório da ANP, na Avenida Rio Branco, 65, 13º. Andar.

O volume comercializado destina-se a atender à Resolução nº 6 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), de 16/09/09, publicada no Diário Oficial da União em 26/10/09, que estabelece em 5% o percentual mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final (B5), a partir de 01/01/10. O período de entrega será de abril a junho de 2010, segundo a Portaria nº 50, de 12 de fevereiro de 2010, do Ministério de Minas e Energia.

No primeiro lote serão ofertados de 452 milhões de litros de biodiesel por produtores de biodiesel autorizados pela ANP a exercer a atividade de produção e de comercialização de biodiesel e que sejam detentores do Registro Especial da Secretaria da Receita Federal e do selo “Combustível Social”.

O segundo lote, de 113 milhões de litros de biodiesel, destina-se a produtores que preencham todos os requisitos exigidos para o primeiro lote, com exceção do selo “Combustível Social”.

O produto será adquirido pela Petrobras e Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) e o preço máximo de referência para início do leilão é de R$/litro 2,3000 para ambos os lotes.

Tarifa de energia elétrica no Brasil

O jornal O Estado de São Paulo divulgou hoje (28 de fevereiro) um levantamento feito pela consultoria Advisa, encomendado pela Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), indicando que o brasileiro paga uma ds mais caras tarifas de energia elétrica, só perdendo para a Alemanha. O estudo usa dados de 2007, por causa das mudanças nos sistemas da Agência Internacional de Energia.

A matéria completa pode ser vista acessando o link:
http://economia.estadao.com.br/noticias/brasileiro-paga-uma-das-tarifas-de-eletricidade-mais-caras-do-mundo,not_6806.htm

27 de fev. de 2010

Quem matou o carro elétrico?




Por Viviane Nunes

Vou ter a liberdade de postar uma recomendação de filme, na verdade um documentário.
Chama-se: Quem matou o carro elétrico?. Foi produzido em 2006. A direção é de Chris Paine. É bem ao estilo Michael Moore, porém menos agressivo.
É um filme muito bem estruturado, apesar de não ser favorável ao combustível fóssil,
Do mesmo diretor, há outro esperado: A revanche do carro elétrico.

26 de fev. de 2010

Ampliação da Usina de Biodiesel de Candeias

Nesta segunda-feira (1/3), às 10h, será realizada cerimônia que marca o início das obras de duplicação da usina de Biodiesel de Candeias, na Bahia, primeira unidade de produção comercial de biodiesel da Petrobras. A cerimônia contará com a presença do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e do governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner.

Lucro da Repsol cai 48% no 4ºtrimestre

Resultado no último trimestre de 2009 foi de US$ 325 milhões

Marcílio Souza, da Agência Estado

MADRI - A petroleira espanhola Repsol YPF obteve lucro líquido ajustado para o custo de reposição de 241 milhões de euros (US$ 325 milhões) no quarto trimestre de 2009, 48% menor que o de 467 milhões de euros de igual período do ano anterior. O resultado ficou aquém da previsão média de dez analistas consultados pela Dow Jones, que era de lucro de 264,2 milhões de euros. O desempenho foi prejudicado pela queda das vendas de seus produtos refinados e pelo achatamento das margens de refino na Espanha.

Os custos mais elevados de exploração também pesaram, mas a melhoria do lucro de sua unidade argentina, a YPF, foi um destaque positivo. O lucro líquido não ajustado da Repsol somou 211 milhões de euros no quarto trimestre de 2009, saindo do prejuízo líquido de 187 milhões de euros de igual período de 2008. O lucro operacional ajustado diminuiu 27%, para 750 milhões de euros.

A margem de refino do grupo na Espanha, onde está localizada a maior parte das refinarias da Repsol, caiu para zero no quarto trimestre do ano passado, de US$ 8,6 por barril em igual período de 2008. As vendas de produtos refinados recuaram 9,8%. Apesar dos preços mais elevados do petróleo durante o período, a intensa campanha de exploração do grupo, sobretudo no Brasil, e as perdas resultantes do dólar mais fraco prejudicaram os resultados de exploração e produção, cujo lucro operacional ajustado caiu 11%, para 225 milhões de euros.

A produção de petróleo e gás da Repsol, excluindo a unidade YPF, cresceu 5,8%, para uma média de 349 mil barris de petróleo equivalente por dia no quarto trimestre de 2009. Incluindo a YPF, houve queda de 2,6%, para 915 mil barris por dia. Apesar disso, o lucro operacional ajustado da YPF disparou 153%, para 331 milhões de euros, ajudado pelo aumento dos preços dos combustíveis na Argentina e pela receita maior com exportações. As informações são da Dow Jones.

Gazprom em negociação com clientes

De acordo com informações dos jornais FT, Wall Street Journal e Agência Reuters, a Gazprom, distribuidora de gás russsa, está renegociando seus contratos com alguns fornecedores. O motivo é a crise pela qual passam alguns países europeus. Os prazos revistos são para três anos. (VN)

25 de fev. de 2010

Petrobras realiza primeiro leilão de gás natural de 2010 e inaugura vendas semanais para distribuidoras

Oportunidades do mercado secundário de gás natural visam à redução de preços para o consumidor. Vinte e dois milhões de m³/dia serão ofertados em 16 de março

Assessoria

A Petrobras dá continuidade ao desenvolvimento do mercado secundário de gás natural, iniciado em 2009, e realiza no próximo dia 16 de março, mais um leilão com prazo de seis meses ofertando aos consumidores 22 MM m³/dia para entrega a partir de 1o de abril. Além disso, a empresa inicia uma nova modalidade de vendas de gás natural no mercado secundário durante os próximos seis meses, oferecendo a possibilidade de compras semanais do gás natural não utilizado pelas termelétricas, a preços ainda menores.

Os dois produtos – leilão e venda semanal, que serão comercializados em plataforma eletrônica - fazem parte da estratégia da Petrobras de ampliar as vendas criando meios para que o gás natural do mercado secundário chegue ao consumidor final com preços mais baixos. Acertada a compra, o compromisso é de entrega firme do produto.

A experiência na realização de nove leilões de curto prazo, entre abril e setembro de 2009, demonstrou ser esse um mecanismo eficiente para comercialização de excedentes de gás a preços competitivos formados pelas próprias distribuidoras. O deságio médio foi de 35% e atingiu 41% em janeiro de 2010. Mesmo assim, o volume efetivamente consumido foi inferior ao ofertado nestes leilões.

Em reunião com agentes do mercado de gás natural na manhã de hoje (25/02) a Petrobras apresentou o funcionamento dos dois produtos e salientou a razão de ser de ambos: fazer com que a redução de preço chegue à porta de quem efetivamente usa o gás natural, o consumidor final.

Para a versão 2010 do leilão de seis meses, a novidade é o estabelecimento de uma redução progressiva do preço em relação às médias do que vem sendo retirado nos leilões anteriores, conforme as vendas aumentem.

Na venda semanal, a cada pedido, as distribuidoras podem solicitar volumes de gás natural por período de até quatro semanas. A solicitação, eletrônica, pode ser feita de segunda a quinta-feira. Na sexta-feira a Petrobras confirma as transações aceitas tendo em vista o custo do suprimento de gás em função da demanda termelétrica da próxima semana. Os resultados – volumes e preços - serão divulgados semanalmente.

O mercado secundário de gás natural, em desenvolvimento no Brasil por meio dos leilões e, agora, da venda semanal, é típico dos países que já atingiram a maturidade na indústria do gás natural, seja pela infraestrutura disponível, seja pelo grau de desenvolvimento do seu mercado.

A criação do mercado secundário de gás natural no Brasil foi possível devido aos investimentos realizados pela Petrobras para ampliar a produção nacional de gás natural, diversificar a importação (Terminais de Regaseificação de Pecém e Baía de Guanabara) e ampliar a infraestrutura de transporte (gasodutos, estações e sistemas de compressão, city gates) – o que aumenta a flexibilidade no fornecimento aos segmentos termelétrico e não termelétrico.

O edital do leilão, que estará disponível no site da Petrobras a partir de hoje, estabelece que as vendas serão feitas em submercados definidos a partir das características logísticas de cada região, tendo como novidade a interligação das regiões Sudeste e Nordeste por meio do GASENE, gasoduto da integração, que entra em operação em março.

Prontas as enzimas que fazem etanol de resíduos agrícolas

Produtos serão apresentados no Brasil em março e podem incrementar a produção do combustível para exportação

A indústria dinamarquesa de biotecnologia, Novozymes, pretende apresentar no mês que vem, no Brasil, dois produtos capazes de viabilizar a produção de etanol a partir de resíduos agrícolas, em escala comercial. São as enzimas batizadas de Cellic CTec2 (celulase) e a Cellic HTec2 (hemicelulase), que podem liberar os açúcares contidos na palha de milho, restos de madeira e bagaço de cana-de-açúcar, por exemplo. São proteínas especializadas em catálise biológica, resultado de uma pesquisa de dez anos. As novas enzimas também foram apresentadas na semana passada nos Estados Unidos, que devem começar em breve a produzir etanol a partir da palha e do sabugo do milho em suas usinas. A Novozymes calcula que as primeiras usinas pré-comerciais devem surgir no Brasil no ano que vem ou 2012. “Estamos desenvolvendo parcerias para habilitar o uso dessa tecnologia em escala comercial no país”, disse o presidente da Novozymes Latin America, Pedro Luiz Fernandes. A apresentação dos produtos será feita no F.O. Licht's Sugar and Ethanol Brazil 2010, evento voltado para o mercado sucroalcooleiro, que acontece em São Paulo, de 22 a 24 de março.

As primeiras plantas comerciais que vão produzir etanol celulósico nos EUA, a partir de 2011, poderão chegar a um preço de custo abaixo dos US$ 0,50 por litro do combustível, valor similar ao do etanol de primeira geração e da gasolina comercializada naquele país. Esse é o reflexo do resultado das pesquisas com as enzimas Cellic, que, depois de investimentos massivos tiveram uma redução de 80% no custo de fabricação, ficando em US$ 0,13 para cada litro de etanol produzido. “Com as novas enzimas Cellic, poderemos aumentar o potencial de produção de etanol celulósico no Brasil a partir do bagaço da cana-de-açúcar, visando o mercado de exportação”, continuou Pedro Luiz Fernandes. “A produção de etanol celulósico poderia ser vista como uma fonte de renda complementar a outras já existentes na indústria sucroalcooleira”, afirmou. Segundo a Novozymes, o governo brasileiro tem dispensado à empresa diversas formas de apoio em seus projetos de desenvolvimento de novas biotecnologias. A dinamarquesa garante que será capaz de fornecer os volumes de enzima que forem necessários para o segmento tanto no âmbito nacional como no internacional, quando o etanol 2G começar a ser produzido.

Petrobras descobre petróleo no pós-sal e no pré-sal

Com a perfuração de um único poço (6-BR-63A-RJS) a Petrobras descobriu duas novas acumulações de petróleo em reservatórios localizados na Bacia de Campos, uma no pós-sal e outra no pré-sal. O poço exploratório foi perfurado na área de concessão de produção de Barracuda, a cerca de 100 km do litoral do Estado do Rio de Janeiro, em águas onde a profundidade é de 860 metros. A Petrobras já tem estrutura de produção e escoamento instalada na área.

Uma das acumulações descobertas foi em reservatórios carbonáticos do pré-sal e está localizada a 4.340 metros de profundidade. Estimativas preliminares indicam a presença de petróleo leve (28º API), com volumes recuperáveis de, aproximadamente, 40 milhões de barris, em reservatórios com boa produtividade, confirmada pelos testes realizados.

A outra descoberta, também no poço 6-BR-63A-RJS, foi uma acumulação de petróleo em reservatórios arenosos do pós-sal, que já apresentam histórico de produção na área de Barracuda. Estima-se que o volume de óleo recuperável nessa acumulação seja de 25 milhões de barris.

Aproveitando a completa infraestrutura de produção e escoamento já instalada na área, a Companhia estuda a possibilidade de interligar o poço 6-BR-63A-RJS à plataforma P-43, que já opera no Campo de Barracuda. As descobertas serão objeto de plano de avaliação, a ser apresentado brevemente à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

24 de fev. de 2010

Tarifa Social de Energia Elétrica

Foi publicada no Diário Oficial da União, em 20 de janeiro de 2010, a Lei nº 12.212, que dispõe sobre a Tarifa Social de Energia Elétrica. A tarifa, criada pela Lei 10.438/2002, é destinada a consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda, por meio de descontos incidentes sobre a tarifa aplicável à classe residencial das distribuidoras de energia elétrica, a qual deverá ser calculada de modo cumulativo.

A Tarifa Social de Energia Elétrica será aplicada para as unidades consumidoras que atendam a pelo menos uma das seguintes condições:

I – seus moradores deverão pertencem a uma família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional; ou

II – tenham entre seus moradores quem receba o benefício de prestação continuada da assistência social, nos termos dos artigos 20 e 21 da Lei nº 8.742/1993.

3,8% foi o crecimento na proução de petróleo e gás da Petrobas, em janeiro

Assessoria
A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e no exterior atingiu, em janeiro deste ano, a média diária de 2.525.754 barris de óleo equivalente (boed). Esse resultado ficou 3,8% acima do volume do mesmo mês de 2009, quando foram produzidos 2.434.121 boed.

Considerando apenas os campos do Brasil, a produção média de petróleo e gás da Petrobras alcançou 2.284.440 boed, refletindo um aumento de 2,9% sobre o volume produzido em janeiro do ano passado. Como conseqüência de manutenção preventiva em três plataformas da Bacia de Campos, a produção total dos campos do País ficou 1% abaixo do volume extraído em dezembro de 2009. A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais foi de 1.972.792 barris/dia, 2,5% acima do volume extraído no mesmo mês do ano passado e 0,7% ou 14 mil barris abaixo do volume extraído em dezembro de 2009, em função das operações de manutenção de plataformas.

O volume de petróleo e gás natural dos campos situados nos países onde a Petrobras atua no exterior chegou a 241.314 boed em janeiro, indicando um aumento de 12,3% sobre a produção de janeiro de 2009. Contribuíram para o resultado a entrada em produção do campo de Akpo e de novos poços no campo de Agbami, ambos na Nigéria. Quando comparado com dezembro de 2009, o volume apresentou uma redução de 1%, devido a intervenções em poços para recuperação de produção no campo de Akpo, na Nigéria.

A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu 49,548 milhões de metros cúbicos diários em janeiro, mantendo-se praticamente nos mesmos níveis de dezembro e janeiro de 2009. A produção de gás natural no exterior foi de 15,912 milhões de metros cúbicos, registrando um aumento de 0,3%. Já em comparação com o mesmo mês do ano passado, houve um acréscimo de 1%, em decorrência de maior demanda local de gás no Peru.

Após 50 anos, Shell pode deixar a Nigéria

A retirada da empresa anglo-holandesa pode acontecer por não aceitar as reformas na legislação nigeriana, específica para Petróleo e Gás.
Mas, aidna é muito cedo para conclusões, já que os investimentos foram altos e ainda há muito o que se fazer.
É hora de aguardar a saída da VP para Africa, Ann Pickard, que em março deixa suas funções. E sobreviver com as especulações midiáticas. (VN)

23 de fev. de 2010

Licenciamento ambiental em empreendimentos de energia

Na semana que vem, acontece o curso “Licenciamento ambiental nos empreendimentos de energia”. Promovido pelo IBDE (Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia), acontece entre os dias 1º e 4 de março, das 19h às 22h, em São Paulo. Uma das palestrantes éa adviogada Roberta Leonardt. Especialista em direito ambiental, a advogada irá analisar de forma profunda os requisitos da legislação ambiental para empreendimentos de energia, especialmente as licenças e outras autorizações necessárias.
Outros temas abordados serão: Mudanças climáticas, mercado de carbono e os empreendimentos de energia, por Werner Grau Neto – Pinheiro Neto Advogados; Casos práticos e respectiva análise jurídica no setor de hidrelétricas, por Milton Roberto Estrela – CESP – Companhia Energética de São Paulo e Casos práticos e respectiva análise jurídica no setor de petróleo e gás, por Fabio Ribeiro da Silva – Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras

Mais informações:

Licenciamento Ambiental nos Empreendimentos de Energia
Quando: 1º a 4 de março, das 19h às 22h
Local: Sede do IBDE
Endereço: Rua Cincinato Braga, 321 - 8° andar – São Paulo – Capital
Informações, custo e inscrições: cursos@ibdenergia.org.br

Lançado Dicionário do Petróleo, em Português

O Dicionário do Petróleo apresenta e explica 8.742 termos utilizados na exploração e produção de petróleo e gás nos países lusófonos distribuídos em 656 páginas.

Este dicionário permiti que os profissionais do ramo falem, em português, exatamente a mesma linguagem. Mais de 100 redatores colaboraram para a execução dessa empreitada editorial.

Os organizadores são: Eloi Fernández y Fernández (PUC-Rio), Oswaldo A. Pedrosa Junior (PUC-Rio), António Correia de Pinho (Partex). Os patrocinadores são Petrobras, Sonangol, Partex e IBP. A editora é Lexikon. O valor é R$ 150. E a Editora Brasil Energia está com uma promoção.

Informações adicionais:
Monique Liese -Editora Brasil Energia Ltda
Rua México, 3 -13º andar  Centro  Rio de Janeiro 20031-144
Novo Tel: 55 21 3503 0317  Fax: 55 21 3503 0302
monique@brasilenergia.com.br  www.energiahoje.com


22 de fev. de 2010

Schlumberger compra Smith Internacional

A maior empresa prestadora de serviços, no setor petroleiro, acaba de comprar a a Smith Internacional, por U$ 12 bilhões. Com 77 mil empregados a gigante do setor teve faturamento de U$ 22 bilhões, estando avaliada em U$ 76 bilhões.

Schlumberger tem sido pioneira nas técnicas e equipamentos para furo direcional: estender poços de petróleo e gás na horizontal, a quilômetros de distâncias da plataforma.

Porém, de acordo com informações de jornais estrangeiros, faltaram dois itens oferecidos por Smith, para atingir o máximo de tecnologia: brocas e os fluidos que lubrificam o processo de perfuração. Agora, com a fusão, serápossível o desenvolvimento das mais sofisticadas técnicas.

19 de fev. de 2010

Venezuela possui a maior reserva de petróleo do mundo

Nicomex Notícias – Redação

O departamento de geologia dos Estados Unidos – United States Geological Survey (USGS) apresentou um relatório destacando que existe a possibilidade de a Venezuela possuir em seu litoral, a maior reserva de petróleo do mundo. O documento aponta que na Bacia do Orinoco, há perspectiva de existirem no local 513 bilhões de barris de petróleo pesado tecnicamente recuperáveis.

Diferentemente do relatório apresentado pelo EUA, a Venezuela costuma divulgar informações sobre a Bacia do Orinoco, afirmando haver na área, um montante na faixa dos 150 bilhões de barris de óleo recuperáveis. Devido ao teor bastante pesado do óleo lá encontrado, ocorrem sérias dificuldades de retirada debaixo do solo e os números do local não são ainda precisos.

"Acumulações como esta são muito difíceis de produzir”

A Petrobras chegou a tratar com a petroleira venezuelana (PDVSA) o acesso direto a parte destas reservas, em meio às negociações para compartilhar os investimentos na Refinaria de Pernambuco. Na época, a ideia era de que a PDVSA participasse dos investimentos na refinaria na mesma medida em que a Petrobras participaria da área exploratória naquela área. A negociação não foi adiante e apenas a PDVSA fará sua parte no Brasil.

Segunda a coordenadora da USGS, Brenda Pierce, este é o maior acúmulo já avaliado pelo departamento de geologia dos EUA. Os recursos estimados de petróleo nessa região, considerando o total (incluindo volume não-recuperáveis) pode atingir a 1,3 trilhão de barris. "Acumulações como esta são muito difíceis de produzir, mas os avanços na tecnologia e novos entendimentos em geologia nos permitem avaliar melhor o quanto poderá ser tecnicamente recuperável", disse Brenda Pierce.

Caso o relatório do departamento norte-americano seja confirmado, as reservas recuperáveis de óleo na região seriam mais do que o dobro das existentes na Arábia Saudita, hoje a maior do mundo. O volume também deixa risível a melhor perspectiva de reservas de petróleo do pré-sal brasileiro, para até 150 bilhões de barris (14 bilhões em estimativas oficiais). "Esta área contém uma das maiores acumulações do mundo e essa avaliação é a primeiro a identificar o quanto é tecnicamente recuperável, usando a tecnologia atualmente disponível", diz o relatório.

ETH Bioenergia e Brenco juntas

ETH Bioenergia e Brenco assinaram acordo para a produção cana-de-açúcar e atanol. A primeira empresa terá participações de 65% e a segunda 35%.
A intenção é se tornar o maior produtor neste segmento, até 2012, produzindo 3 bilhões de litros de etanol e gerando 2.700 GW de eletricidade, a apartir da cogeração.
A previsão de investimentos é de mais de R$ 7 bilhões (VN)

18 de fev. de 2010

Esclarecimentos sobre importação de gasolina

Nota à imprensa

A Petrobras esclarece que, diante do aumento da demanda de gasolina, conseqüência da redução da oferta de etanol no mercado e da redução de 25% para 20% da da mistura de etanol anidro à gasolina, realizou importação, em fevereiro, de cerca de 1,2 milhão de barris do combustível de vários mercados para complementar o abastecimento nacional, que é realizado com o produto de suas refinarias.

Esta importação foi esporádica, aproveitando condições favoráveis de mercado e representa apenas o consumo de três dias, nas condições atuais de demanda aquecida. Em função da redução da oferta de etanol houve, nos dois primeiros meses de 2010, um crescimento entre 15% e 20% no consumo de gasolina em relação ao mesmo período de 2009.

As refinarias da Petrobras têm condições de aumentar a produção de gasolina, porém reduzindo os volumes de diesel e nafta (matéria-prima petroquímica) que são, em parte, importados. A opção mais econômica foi manter a produção destes dois derivados, cuja importação é mais onerosa, e fazer esta importação esporádica de gasolina automotiva. Para os próximos meses, com a chegada da safra de etanol, espera-se a regularização da demanda de gasolina. Importante ressaltar também que esta pequena importação do combustível não terá qualquer influência nos preços que a Petrobras pratica em suas refinarias.

Descoberta de Petróleo em Angola

A Petrobras informa duas novas descobertas de óleo no Bloco 15/06, em águas profundas angolanas. A Companhia possui 5% de participação no Bloco e a Eni Angola é a operadora, com 35%.

A descoberta resulta da perfuração dos poços pioneiros Nzanza-1 e Cinguvu-1, que estão situados a cerca de 350 quilômetros a noroeste da cidade de Luanda, em profundidade de água de cerca de 1.400 metros.

Durante os testes de produção realizados, o poço Nzanza-1 produziu óleo com uma densidade de 18º API, a uma vazão superior a 1.600 barris por dia. No poço de Cinguvu-1, o teste de produção atingiu uma vazão de até 6.400 barris por dia de óleo de 23º API.

Os outros parceiros do bloco são Sonangol P&P (15%), SSI Fifteen Limited (20%), Total (15%), Falcon Oil Holding Angola AS (5%) e Statoil Angola Block 15/06 AS (5%).

O Bloco 15/06 já contabiliza cinco descobertas de óleo, incluindo os poços Cabaça Norte-1, Sangos e Ngoma, além dos poços Nzanza-1 e Cinguvu-1. Está programada ainda a perfuração de poços exploratórios adicionais ao longo de 2010.

17 de fev. de 2010

Camargo Corrêa anuncia a compra de mais 2,5% da Cimpor

Assessoria

A Camargo Corrêa chegou nesta segunda-feira (15) a acordo para adquirir uma posição adicional de 2.492% do capital da Cimpor a terceiros indicados pela Teixeira Duarte. Esta operação vem no seguimento do exercício da opção de venda contemplada no acordo celebrado no último dia 10. Na semana passada, a empresa acertou a compra 22,17% das ações que pertenciam à construtora Teixeira Duarte e 6,5% da posição controlada pela siderúrgica espanhola Bipadosa. Com participação de 31,17% é maior acionista individual da Cimpor.

O valor por ação pago pela Camargo Corrêa à Teixeira Duarte foi de € 6.50 e o investimento até o momento soma € 1,38 bilhões. Desde que apresentou a sua proposta de fusão à Cimpor, a Camargo Corrêa vem reiterando o seu interesse de ser parte ativa na construção do futuro da cimenteira portuguesa.

Aproveitando "bom negócio", Brasil compra petróleo da Venezuela

A Petrobras acaba de fechar a compra de dois milhões de barris de petróleo da PDVSA, cerca de US$ 140 milhões.
A justificariva é aproveitar a oferta...
Mas o fato é que entressafra + chuva ocasionaram, a grosso modo, a diminuição de etanol na gasolina. E o Brasil precisou comprar de outros países,não só da Venezuela. (VN)

Administração Obama sofre mais um golpe

A dministração Obama está com dificuldades para aprovar a nova legislação, referente à mudanças climáticas.
Acabam de deixar a USCAP (United States Climate Action Partnership) BP e ConocoPhillips, seguidos pela Caterpillar. A explicação, dada à mídia é que o solicitado não corresponde às alegações das empresas. As alteraçõe ainda não foram colocadas no site da empresa (quarta-feira, 17 defevereiro, 9h57)
Das grandes, continua a Shell.
Outras adesões, em outubro passado: AES, Alstom e a Honeywell.
Para conferir: http://www.us-cap.org/ (VN)

16 de fev. de 2010

Preço do gás incomoda associações

Firjan, Fiesp e mais sete entidades de classe querem a redução no preço do gás natural, especialmente para que as indústrias possam manter ou aumentar sua produtividade.

Para tanto, iniciaram fotíssimo lobby nos Ministérios, Congresso Nacional, agência reguladora e órgãos de defesa da concorrência. É claro, com muitos dados.

As assessorias das entidades ligadas ao setor energético estão em franca produção. Os jornais desta terça-feira (16/02/2010) dedicam páginas inteiras sobre o tema.

Em pleno feriado de Carnaval... (VN)

Mudanças nos rumos

Li no FT de hoje que a Shell diminuiu a remuneração de seus mais altoes executivos. Além disto, 20% de seus investimentos será em renováveis.
Quem diria. (VN)

12 de fev. de 2010

MPX Energia inicia usina solar em março

Empreendimento terá inicialmente 1 MW de capacidade instalada. Energia será destinada a indústria do Ceará

Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia, de São Luís


A MPX Energia vai iniciar as obras da primeira usina de geração de energia solar em março, dependendo ainda da licença de instalação. O empreendimento, orçado em R$ 10 milhões, terá, a princípio, 1 MW de capacidade instalada. Contudo, Eduardo Karrer, presidente da companhia, disse que a usina já tem autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica para uma potência de 5 MW. Esse é o único projeto solar registrado no órgão regulador. O executivo afirmou que a usina terá o Banco Interamericano de Desenvolvimento como parceiro.

"Estamos discutindo o aporte do Bid", explicou Karrer em entrevista nesta quarta-feira, 10 de janeiro, no site da térmica a carvão de Itaqui (360 MW) em São Luis (MA). O projeto da usina solar poderá ter 50 MW de capacidade instalada. A ampliação do empreendimento depende dos custos dos equipamentos, que, como salientou Karrer, estão em queda. A empreitada conta com os equipamentos do fabricante chinês Yingli.

A energia da usina, de acordo com Karrer, será destinada a indústria cearense. A empresa está discutindo com o governo estadual formas de incentivar a contratação da energia pelo empresariado local. "Estamos discutindo mecanismos de investimento para a alocação da energia dentro do estado", contou.

11 de fev. de 2010

Liberação de verbas

Por Viviane Nunes

O Departamento de Energia dos Estados Unidos liberou US$ 62,8 milhões para a Allison Transmission. Isto permitiu a assinatura de um acordo com a Delphi Automotive.

A Delphi se encarregará de suprir a Allison Transmission com componentes fundamentais para o funcionamento dos sistemas híbridos e de sistemas de armazenamento de energia. Serão planejados pickups e veículos de entrega, transporte público, utilitários e transporte de resíduos.

Itaipu e PTI conquistam Prêmio Ozires Silva

Assessoria

As ações de apoio ao empreendedorismo sustentável desenvolvidas pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em parceria com o Centro Internacional de Hidroinformática (CIH) e com a Itaipu Binacional, por meio do programa Cultivando Água Boa, resultaram na conquista do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável, na categoria “Empresa de Social ou Cívica de Médio Porte”. Além dessa conquista, quatro empresas integrantes do programa PTI Empreededorismo foram contempladas com o prêmio.

Promovida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC), a premiação destaca as principais iniciativas empreendedoras e sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento local e regional.

Reestruturação petroquímica avança com incorporação de ações da Braskem

Assessoria

A Petrobras Química S.A. – Petroquisa, controlada pela Petrobras, e a W.B.W.S.P.E Empreendimentos e Participações S.A. (WBW), controlada pela Petroquisa, comunicam que a WBW foi incorporada pela BRK Investimentos Petroquímicos S.A. (BRK), dando seguimento à operação de reestruturação de participação petroquímica. A WBW era detentora de 31% ações ordinárias de emissão da Braskem S.A.
Com a operação, Odebrecht e Petrobras iniciam o processo de concentração da totalidade de suas ações ordinárias de emissão da Braskem na BRK. Como resultado, a BRK passa a ser a titular de ações ordinárias de emissão da Braskem correspondentes a 93,3% do seu capital votante. Em consequência, Odebrecht e Petrobras celebraram o Acordo de Acionistas da Braskem e da BRK, conforme divulgado em 22 de janeiro de 2010

Esta operação consistiu na incorporação da WBW pela BRK, com a versão da integralidade do patrimônio da WBW para o patrimônio da BRK, que a sucederá a título universal, em todos os seus bens, direitos e obrigações. Em decorrência da incorporação, para cada ação ordinária de emissão da WBW detida pela Petroquisa, serão atribuídos dezesseis centésimos e fração (0,163721681) de ações ordinárias de emissão da BRK.

O patrimônio líquido da WBW foi avaliado pela empresa especializada APSIS Consultoria Empresarial Ltda, com base no seu valor contábil, conforme demonstrações financeiras da WBW elaboradas na data-base, para fins de efetivação dos lançamentos contábeis do aumento de capital da BRK resultante da incorporação.

Inscrições para processo seletivo de Itaipu

Assessoria

Desta sexta-feira, 12 de fevereiro, até 11 de março, os candidatos já podem se inscrever para o processo seletivo externo aberto pela Itaipu Binacional. A empresa oferece vagas para 23 cargos, de níveis médio, técnico e superior, com salários iniciais que variam de R$ 1.641,73 a R$ 5.546,94. Todas as vagas são para trabalho em Foz do Iguaçu, onde fica a usina de Itaipu.

As provas serão realizadas em Curitiba e Foz do Iguaçu, no dia 28 de março. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela Internet, no site da Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Funtef-PR, instituição responsável pela aplicação das provas. O endereço é www.funtef.utfpr.edu.br.

Alta voltagem nos debates sobre energia

Antonio Carlos Porto Araujo

Há mais de 20 anos se discute no Brasil a viabilização de uma política de construção de barragens no Rio Xingu (Pará). No início de fevereiro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou a liberação da licença ambiental prévia para o projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu.

Desde então se intensificam as opiniões e pressões com todos os tipos de interesses, nem sempre ambientalmente justificáveis, tanto a favor quanto contra a construção. Infelizmente, a adjetivação que todas as partes pretendem dar ao assunto carece muitas vezes de racionalidade. Como se fosse possível concluir sabiamente como “inteligente” ou “burra” a construção de uma obra dessa magnitude.

O fato é que nosso País precisa de mais fornecimento de energia elétrica. Segundo relatórios recentes, já atingimos nesse mês o recorde de consumo de eletricidade em todo o período da nossa história. Projetando o crescimento do Brasil para os próximos dez anos, teremos que dobrar a capacidade de oferta de energia para algo em torno de 200 mil MW.

Todos nós assistimos com o último blecaute a vulnerabilidade que o sistema elétrico brasileiro sofre em todos os segmentos. Desde a geração, transmissão, distribuição e até mesmo comercialização.

Dessa forma, precisamos racionalizar a respeito do nosso potencial de geração de energia nas diversas fontes, renováveis ou fósseis. Enquanto o mundo debate sobre o tema do aquecimento global e sustentabilidade, nosso País ainda dispõe de fontes importantes para geração de energia que não podem ser desconsideradas.

Enquanto países como a França esgotaram sua capacidade de aproveitamento do potencial hidrelétrico, o Brasil utiliza somente 28% do Potencial Tecnicamente Aproveitável, levando à conclusão de que podemos produzir ainda uma grande quantidade de energia limpa, de base hídrica. Fatores como esse colocam o País no topo mundial da produção e utilização de energia renovável, com 45,9%, enquanto que no resto do mundo esse índice despenca para cerca de 14%.

Evidentemente que grande parte do nosso potencial de geração de energia hidrelétrica situa-se na região amazônica onde os impactos ambientais devem ser mitigados, os povos das áreas atingidas protegidos e a riqueza gerada desde a construção administrada corretamente, com critérios de distribuição de renda, criação de empregos de qualidade, capacitação da mão-de-obra etc., sempre acompanhados de políticas sociais aptas a tratar com dignidade uma região ecologicamente protegida e habitada por brasileiros merecedores do desenvolvimento sustentável.

Ao mesmo tempo, por razões da atual geopolítica mundial, o Brasil deve manter-se aberto para todas as possibilidades justas de aproveitamento de suas condições geológicas e geográficas na geração e oferta de energia líquida ou elétrica. Nesse sentido vemos que, até mesmo como razão de soberania, precisamos criar mecanismos públicos e privados para o fomento de intensivos investimentos nessa área, com perspectivas em energia eólica, hidrelétrica, biomassa, carvão, petróleo, urânio, gás natural etc.

Isso significa que a produção de energia deixa de ser intrinsecamente regionalizada e passa a ter uma dimensão de conceito mais abrangente. A integração nacional com igualdade é questão de sobrevivência da nação. Nosso atual Sistema Interligado Nacional (SIN) necessita de melhores investimentos, sobretudo em modelos de defesa redundantes, mas permite que a energia gerada possa ser distribuída em todo o território nacional, proporcionando a imprescindível segurança energética.

Portanto, essa questão envolve muito mais que desenvolvimento. Tratamos de mitigação de ineficiências ambientais ao evitar-se geração de energia suja e, ao mesmo tempo, exigir práticas de desenvolvimento que respeitem inescusáveis requisitos de proteção ambiental.

Não se trata de simplesmente adjetivar a questão. Vamos olhá-la com seriedade, pois mais de 25 milhões de brasileiros vivem na região amazônica e não podem ser relegados a falta de desenvolvimento e aproveitamento conquistados pelos mais favorecidos — sobretudo os brasileiros da região Sudeste.

10 de fev. de 2010

Camargo Corrêa Cimentos anuncia a compra

A Camargo Corrêa assinou acordo com a Teixeira Duarte para adquirir a totalidade da posição que esta detém direta e indiretamente na Cimpor e que representa 22,17% do capital da cimenteira portuguesa. Pelo acordo, a esta posição poderão eventualmente ser acrescidos até mais 3% do capital da Cimpor detidos por terceiros.

O valor por ação pago pela Camargo Corrêa Cimentos à Teixeira Duarte foi de € 6.50. Desde que apresentou a sua proposta de fusão à Cimpor, a Camargo Corrêa vem reiterando o seu interesse e empenho em prosseguir em uma estratégia que permita lançar as bases de um projeto industrial sustentado, de longo prazo e de elevada criação de valor para ambas as empresas e todos os seus “stakeholders”.

“A aquisição desta participação é um testemunho da confiança no futuro da Cimpor e traduz a vontade séria da Camargo Corrêa de estabelecer uma presença duradoura na companhia”, diz José Edison de Barros Franco, Presidente da Divisão Cimento do Grupo Camargo Corrêa.

Petrobras e Ancap assinam contrato de exploração na plataforma continental do Uruguai

A Petrobras, em sociedade com a YPF e a Galp Energia, assinou hoje com a Ancap, estatal petrolífera do Uruguai, em Montevidéu, contrato para a exploração e produção de petróleo e gás natural na plataforma continental uruguaia. A forma de contrato assinada é a partilha de produção, modalidade que implica na participação do governo uruguaio na produção.

A assinatura do documento conclui o processo de licitação dos blocos de exploração da Ronda Uruguai 2009 das Bacias de Pelotas e Punta del Este, promovida em julho do ano passado pelo governo uruguaio e na qual a sociedade apresentou a melhor proposta para os Blocos 3 e 4, localizados na região sul-sudoeste da bacia de Punta del Este.

O Bloco 3 está localizado a 300 km da costa, a uma profundidade entre 200 e 1.500 metros e o Bloco 4 situa-se a 150 km a uma profundidade entre 100 e 200 metros.

A Petrobras será a operadora do Bloco 4 (40%), tendo a YPF igual participação e a Galp Energia, 20%. No Bloco 3, a Petrobras possui 40% de participação, a YPF será a operadora da área (40%), tendo a Galp Energia 20% dos direitos.

A Companhia terá um período de quatros anos para estudar os dados sísmicos e decidir se realizará atividades de perfuração. Os compromissos assumidos pela Petrobras na licitação foram a aquisição de sísmica 2D e a conclusão do reprocessamento de dados já existentes.

8 de fev. de 2010

Irã inicia enriquecimento de Urânio

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse que é para o desenvolvimento científico e tecnológico de seu país, durante pronunciamento em cadeia nacional.
O enriquecimento sairá de cinco para 20%.
Há algum tempo, Irã negociava com França e Rússia para transformar urânio em combustíveis para reatores. Mas, até o momento, não houve nenhum acordo. A decisão do presidente não agradou às autoridades européias e norte-americanas. Viviane Nunes

5 de fev. de 2010

Redes Elétricas inteligentes, como desenvolver infraestrutura para o século XXI

Fonte: Assessoria Greenpeace

Quem tem medo do escuro pode abraçar as energias renováveis. Um novo estudo do Greenpeace, feito em parceria com o Conselho Europeu de Energias Renováveis (Erec, na sigla em inglês), mostra como as redes elétricas do mundo poderiam ser transformadas para suportar uma matriz elétrica com 90% de energia renovável em 2050.

A transformação, alcançada com um nível modesto de investimento, é uma grande oportunidade de negócio para empresas de tecnologia e permitiria cortes gigantescos nas emissões de gases do efeito estufa.

"Renováveis 24h - a infra-estrutura necessária para salvar o clima" é parte do cenário [R]evolução energética, cenário traçado sobre como garantir o fornecimento de energia no futuro de forma amigável com o clima do planeta.

Um ponto referente à Europa, detalhado no relatório, faz eco nas necessidades brasileiras. Uma comparação de 30 anos de dados meteorológicos com as curvas anuais de demanda da Europa demonstra que, com a rede elétrica em uso, há apenas uma chance de 0,4% - ou 12 horas por ano - que a alta demanda ocorra quando a geração solar e eólica é baixa. O reforço proposto para a rede retiraria esta pequena incerteza, garantindo um fornecimento constante.

O estudo explica como redes elétricas inteligentes (smart grids, em inglês) locais e regionais poderiam ser conectadas de forma eficiente com uma super rede (super grid) de alta voltagem[1], para garantir um fornecimento ininterrupto e confiável de eletricidade, sem ativar usinas térmicas a carvão ou nucleares.

No Brasil, o alto potencial de renováveis (solar, eólica e biomassa) certamente garantiria a mesma oferta confiável de energia projetada para a Europa pelo relatório.

Por enquanto, a experiência de 2009, quando um blecaute atingiu quatro regiões do país, evidenciou a necessidade de investir em redes inteligentes e reforçar as existentes. Hoje não se pode confiar nas linhas de transmissão de Itaipu nos picos de consumo de energia, decorrentes do forte calor e da recuperação da produção industrial.

"Apesar da abundância de chuvas e dos níveis elevados dos reservatórios, opta-se por acionar as termelétricas fósseis, a fim de evitar o risco de sobrecarga nas linhas de transmissão das hidrelétricas", afirma Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energias renováveis do Greenpeace. "Como efeito colateral, sofremos tanto com as emissões de gases-estufa dessas usinas quanto com seu custo elevado." Devem ser gastos cerca de R$ 80 milhões com as termelétricas durante a temporada de calor, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

"Com redes inteligentes, nós basicamente combinamos internet com eletricidade", comenta o especialista em energia do escritório internacional do Greenpeace, Sven Teske. "Reforçar as redes inteligentes é uma grande oportunidade de negócios, especialmente para companhias de tecnologia. Na Europa, o investimento anual necessário ficaria em torno de 5 bilhões de euros, ou seja, menos de 5 euros por ano por casa. Para destravar o investimento necessário em uma estrutura que seja amigável com o clima, precisamos urgentemente de políticas que apóiem a transição para uma oferta de eletricidade 100% renovável", afirma Teske.

"O mercado global de energia renovável poderia crescer em índices de dois dígitos até 2050, e se equiparar ao tamanho atual da indústria fóssil. Hoje em dia, o mercado global está na casa dos US$ 120 bilhões e dobra de tamanho a cada três anos", diz Christine Lins, secretária-geral do Erec. "O mercado global de renováveis caminhará lado a lado com o desenvolvimento de redes inteligentes, quando a participação de energia eólica e solar fotovoltaica passar de um terço do total de energia gerada."

Produção sustentável na ordem do dia

Por Patrícia Centeno

Graças à pronta resposta de vários governos e aos aportes de muitos bilhões de dólares que permitiram tirar do sufoco indústrias, bancos e grandes corporações em geral, a crise começou a arrefecer no segundo semestre de 2009. Aos poucos, a economia se reergueu, e o clima de otimismo se sobrepôs ao temor que marcou os primeiros meses do ano passado.

Foi nesse contexto de "renascimento do mercado" que aconteceu o COP-15, encontro de lideranças mundiais realizado no final de 2009 na capital da Dinamarca. Os tomadores de decisão de países desenvolvidos e emergentes discutiram alternativas voltadas a viabilizar o crescimento econômico aliado à redução das emissões de gases de efeito-estufa.

Com discordâncias aqui, discursos inflamados acolá, o mundo foi reintroduzido na onda da "febre verde" que ganhou força após a veiculação do documentário Uma Verdade Inconveniente, de Al Gore, e a divulgação do relatório de 2008 do IPCC (International Panel of Climate Changes), que atribuiu às ações humanas a responsabilidade pelo aumento nas emissões dos gases de efeito-estufa e o consequente aumento da temperatura na superfície terrestre.

Muita gente, num primeiro momento, interpretou a Cúpula de Copenhague como uma decepção, mas essa avaliação foi um tanto precipitada. Está certo que o desejo universal de ver os grandes líderes chegarem a algum consenso sobre a redução das emissões de CO2 foi frustrado. Porém, há que se reconhecer que não havia como chegar a uma solução simples! A própria realização do encontro deve, portanto, ser colocada no âmbito das vitórias.

Prova inconteste de que os esforços mundiais não têm sido em vão é a decisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de criar um "Fundo Verde", estimado em 100 bilhões de dólares. Anunciado em 1º de fevereiro de 2010 no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o Fundo terá a missão de financiar projetos de baixa emissão de carbono nos países em desenvolvimento.

Segundo o diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn, as nações emergentes não dispõem de recursos para financiar a pesquisa e a implantação de métodos de produção mais limpa - exatamente uma das questões centrais da COP-15. Ao mesmo tempo, os países riscos continuam às voltas com uma grande carga de dívida pública, derivada do combate à crise econômica. O Fundo Verde proporcionaria, assim, os recursos necessários à implementação das inovações que não podem ser adiadas, sem colocar em risco a sobrevivência financeira dos países.

A ênfase dada à questão ambiental em Davos sinaliza que o mundo está atento à necessidade de dirimir as mudanças climáticas. Para as empresas, isso significa que a reponsabilidade socioambiental deve ser incorporada a suas práticas. A tendência é que, dentro de alguns anos, somente os empreendimentos sustentáveis se mantenham competitivos. Quem se preparar para esse novo amanhã terá muito mais chance de atingir o sucesso que merece.

*Patrícia Centeno é gerente sênior da área de sustentabilidade da BDO

Énergia Eólica cresce no Brasil

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) divulgou esta semana que o Brasil aumentou sua capacidade de geração de energia eólica, passando a ter a capacidade instalada em 2009 de 606 MW, contra 341 MW de 2008.
Com o leilão, realizado no ano passado, este valor aumenta quase três vezes, indo para 1.805 até 2012, quando as usinas serão entregues.
Por Viviane Nunes, com informações da Agência Brasil

4 de fev. de 2010

Demanda por energia bate recorde pelo 4º dia seguido

Agência Estado

A carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) bateu novo recorde histórico hoje, atingido o pico de 70.654 MW às 14h49, informou nesta tarde o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). É o quarto dia consecutivo de recordes na carga, segundo o ONS. O aumento na demanda pode ser atribuído às altas temperaturas neste verão e também à retomada na produção industrial.

De acordo com o ONS, o calor excessivo está provocando até mudanças na curva diária de consumo, criando dois "horários de pico": o momento logo após ao almoço, com alto consumo industrial e de aparelhos de ar condicionado, e o tradicional horário de pico, no início da noite, quando cresce o consumo residencial.

No primeiro horário de pico, logo após o almoço é que os recordes têm sido batidos constantemente. O ONS tem afastado qualquer risco de um racionamento por falta de oferta de energia. Além dos reservatórios das hidrelétricas estarem em níveis elevados, o ONS está despachando usinas térmicas para compensar a redução na capacidade do sistema de transmissão de Itaipu, que passa por reparos após o apagão de novembro do ano passado.

Petrobras entre as mais sustentáveis do mundo

Fonte: Assesoria

A Petrobras foi relacionada como uma das 100 empresas mais sustentáveis do mundo no ranking Global 100 da revista canadense Corporate Knights, especializada em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. O ranking Global 100 é elaborado por especialistas em sustentabilidade, que analisaram 3 mil companhias de 24 países e de todos os setores da economia.

O anúncio da sexta edição do ranking foi feito em Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial, no dia 27 de janeiro. Foram considerados 10 indicadores como eficiência energética, emissões de CO2, geração de resíduos, diversidade, pagamento de impostos, capacidade de inovação, entre outros.

Além da Petrobras, Bradesco e Natura também entraram na lista de 2010 do Global 100, que pela primeira vez incluiu empresas brasileiras. A primeira colocada foi a General Electric (EUA).

3 de fev. de 2010

Eletrobras quer ganhar o mundo, por Viviane Nunes

Com o principal objetivo de tornar-se referência mundial no setor elétrico, a Eletrobras está expandindo seus negócios para outros países. Depois de Paraguai, Peru, Venezuela, há quatro meses a empresa está no Estados Unidos. "Estamos aproveitando a política energética do Governo Obama e nos expandindo", comentou José Antônio Muniz, presidente da Eletrobras, durante o I Fórum de Novas Energias, realizado no dia 3 de fevereiro de 2010. A idéia é entrar no mercado norte-americano de eólicas. Sobre outros países e novas ações, Moniz preferiu não tecer mais comentários.

2 de fev. de 2010

Extensão em Gestão de Empreendimentos de Petróleo e Gás

O IBP - Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveies está com inscrições abertas para o curso de Extensão em Gestão de Empreendimentos de Petróleo e Gás, em São Paulo.

É a primeira vez que o IBP oferece um curso desta natureza em São Paulo, dada a importância do Estado, com relação ás reservas petrolíferas do Brasil. O início está previsto para 26 de fevereiro. VAGAS LIMITADAS.

O coordenador executivo é o Economista e Mestre em Energia pela USP e trabalha no Departamento de Infraestrutira da Fiesp, Leonardo S. Caio.

Mais informações: www.ibp.org.br/cursos ou através do e-mail: leonardocaio@ibp.org.br

Petrobras inaugura gasoduto Cabiúnas-Reduc III (Gasduc III)

A Petrobras inaugura, nesta quarta-feira (3/2), o gasoduto Cabiúnas-Reduc III (Gasduc III). Empreendimento do PAC, o Gasduc III é o maior gasoduto em diâmetro da América do Sul (38 polegadas) e tem a maior capacidade de transporte (40 milhões de m³/dia) entre os gasodutos brasileiros. Com 179 km de extensão, o gasoduto liga as cidades de Macaé e Duque de Caxias (RJ). A cerimônia de inauguração contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.