31 de mar. de 2010

Mapeamento do litoral paulista abre caminho para novos empreendimentos*

O litoral paulista tem sido objeto de projetos de empresas privadas e estatais no Brasil, dentre eles, a exploração de petróleo na camada pré-sal. Diante de tal fato, o Estado de São Paulo, por meio da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural - CESPEG, iniciou um estudo do litoral, com o objetivo de avaliar os impactos ambientais, sociais e econômicos a serem causados pela exploração e implantação de novos projetos, visando mapear as áreas que podem receber novos investimentos.

Tal estudo, além de garantir um planejamento organizado da ocupação do litoral, trará celeridade ao processo de obtenção das licenças ambientais para os novos empreendimentos a serem desenvolvidos no local, uma vez que a área já terá sido objeto de análise prévia.

No Brasil, o processo para obtenção de uma licença ambiental compreende um sistema trifásico, no qual cada licença é condicionada à emissão de sua precedente, sendo elas: a licença prévia, de instalação, e de operação. A obtenção de tais licenças exige o acompanhamento do projeto de implantação da atividade efetiva ou potencialmente poluidora, desde a sua apresentação ao órgão ambiental competente até a sua aprovação.

Diante deste cenário, que se mostra ineficiente, o principal desafio está em buscar meios para agilizar a aprovação de novos projetos, uma vez que a apresentação de documentos técnicos elaborados com excelência, o agendamento de reuniões para adequação dos projetos às exigências impostas pelo órgão ambiental e a participação efetiva em inspeções e avaliações técnicas não se mostram suficientes.

Dessa forma, o estudo do litoral paulista feito pela CESPEG possibilitará que o órgão ambiental estadual competente, neste caso, a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), avalie diretamente a possibilidade de implantação de projeto específico apresentado pelo empreendedor, não sendo necessário novo estudo da viabilidade de exploração de determinada área, uma vez que esse já terá sido objeto do amplo estudo realizado e chancelado pelo Poder Público.

De tal modo, a avaliação pela CESPEG dos impactos gerados pelas atividades associadas à exploração de petróleo no litoral paulista agilizará a obtenção das devidas licenças necessárias para a exploração do pré-sal.

Ainda, a realização de estudo prévio pela CESPEG trará grandes benefícios se puder ser comparada à Avaliação Ambiental Estratégica - AAE, instrumento que busca avaliar os impactos diretos e indiretos da implantação de projetos estruturantes, propondo medidas mitigadoras, preventivas e compensatórias, visando facilitar a avaliação individual dos projetos a serem implantados.

Nesse sentido, a avaliação do litoral paulista será eficaz se analisar, planejar e selecionar previamente, por meio de inventário e mapeamento ecológico, quais áreas seriam as mais adequadas técnica e ambientalmente para implantação de novos empreendimentos.

A pressão para a elaboração do diagnóstico da região aumenta pela existência de projetos de lei sob aprovação do Congresso Nacional regulando a exploração do petróleo na camada pré-sal. Isso porque, uma vez aprovado o direito de exploração do pré-sal, a Petrobrás, que luta pela exploração de até 5 bilhões de barris de petróleo na Bacia de Santos, poderá implantar o seu plano de investimento na área.

Outro ponto que deve ser lembrado é a falta de segurança jurídica do empreendedor ao ter uma licença ambiental emitida pelo órgão competente. Quando o empreendedor tem a sua licença ambiental aprovada, se pressupõe que essa esteja em conformidade com as normas legais e que seu conteúdo seja verdadeiro. Dessa forma, o particular, ao receber o aval da Administração Pública com a aprovação de uma licença ou autorização, deve ter segurança para agir ou deixar de agir de determinada maneira, sem correr o risco de vir a sofrer conseqüências decorrentes de uma atuação supostamente falha do Poder Público.

Assim, a elaboração de estudo do litoral paulista, além de tornar o processo de licenciamento ambiental mais célere, trará ainda mais legitimidade para a emissão de licenças ambientais, uma vez que essa estará fundada em análise prévia feita pela CESPEG e, ainda, em avaliação posterior feita pela CETESB da viabilidade do novo empreendimento.

Diante da atual morosidade do licenciamento ambiental brasileiro, resta clara a importância do diagnóstico ambiental do litoral paulista e a necessidade de utilização de estudos ambientais prévios que considerem impactos cumulativos, a fim de facilitar a avaliação individual de novos projetos e garantir a celeridade no processo de obtenção das competentes licenças e autorizações.

*Roberta Danelon Leonhardt e Renata Soares Piazzon, sócia e advogada de Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogado.

Ourofino Agronegócio estima a criação de 750 vagas em Uberaba

A Ourofino Agronegócio está cadastrando currículos para preencher vagas de emprego em sua nova fábrica voltada a defensivos agrícolas, a Ourofino Agrociência, localizada em Uberaba-MG. A nova unidade do grupo deve gerar cerca de 750 empregos nos próximos três anos.

“Formamos um banco de currículos para suprir as eventuais chances de trabalho”, afirma a analista de Recursos Humanos, Camila Corlatti Bertoldi

As oportunidades englobam as áreas administrativa, contábil, laboratório e produção. Para a contratação, a empresa aprecia valores como comprometimento, responsabilidade, iniciativa e flexibilidade.

Desde a sua fundação, a Ourofino obtém crescimentos anuais muito acima do mercado. Em 2009, driblou a crise financeira e faturou R$ 221 milhões, valor que pode triplicar em cinco anos. Para isso, a empresa, conhecida principalmente pela produção de medicamentos veterinários, aposta suas fichas em defensivos agrícolas, mercado que movimenta mais de R$ 12 bilhões por ano, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.

Os interessados em fazer parte desse time devem acessar o site da empresa, www.ourofino.com, e se cadastrar no link Trabalhe Conosco.

29 de mar. de 2010

Internacional Power e GDF Suez - juntas para geração de energia

As especulações dão conta de que a IP e GDF devem se unir. Os estudos de viabilidade econômica acontecem desde o ano 2000. Porém, com a recessão que assolou o mundo, apenas agora as inteções de fusão foram tomadas. A consultoria McKinsey foi contratada para analisar todos os itens do acordo.

http://www.ft.com/cms/s/0/a303e01a-3ab6-11df-b6d5-00144feabdc0.html

Ex-acionistas da BP criticam sua atuação no canadá

A afrmação é de que a exploração do petróleo, das areias candenses, será extremamente catastrófica para o clima mundial.

Confira mais detalhes, através do link:

http://www.ft.com/cms/s/0/93182e6a-3aa0-11df-b6d5-00144feabdc0.html

26 de mar. de 2010

Gasene

Com capacidade para transportar 20 milhões de m³/dia, gasoduto amplia oferta de gás natural no Nordeste

Assessoria de Imprensa
Com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras realiza, na próxima sexta-feira (26/03), a cerimônia de inauguração do Gasoduto da Integração Sudeste Nordeste (Gasene), maior gasoduto em extensão construído no Brasil nos últimos dez anos e o principal empreendimento para expansão da malha de transporte de gás natural do país entre 2003 e 2010, período em que a rede de gasodutos de transporte brasileira passou de 5.451 km para 9.219 km.

Obra do PAC, o Gasene tem 1.387 km, 28 polegadas e capacidade para transportar 20 milhões de m³/dia de gás natural. Num traçado que liga o Rio de Janeiro à Bahia, o gasoduto cumpre a função estratégica de integrar as malhas de transporte de gás natural das regiões Sudeste e Nordeste, dando uma nova configuração à rede de gasodutos brasileira. No começo de sua operação, o Gasene parte com capacidade de transporte de 10 milhões de m³/dia, que será ampliada, por meio de estações de compressão, à medida que o mercado cresça.

Com o gasoduto da integração, o país rompe uma fronteira gasífera: de um lado, o Sudeste, onde estão situados os principais campos produtores e o maior mercado consumidor; de outro, o Nordeste, que produz gás natural, mas em quantidade insuficiente para permitir o crescimento do mercado. Agora, o gás natural produzido na região Sudeste (bacias de Campos, Santos e Espírito Santo), importado da Bolívia ou regaseificado no terminal de gás natural liquefeito (GNL) da Baía de Guanabara pode chegar aos estados do Nordeste.

Essa integração permite aumentar significativamente a oferta de gás natural para o Nordeste, imprime maior confiabilidade ao suprimento e aumenta a flexibilidade operacional para atendimento aos mercados térmico e não térmico da região. Os 20 milhões de m³/dia correspondem ao dobro do consumo médio da região Nordeste no ano de 2009, que foi de 9,8 milhões de m³/dia (21,5% do consumo nacional de gás natural). Ou seja, com o Gasene, a região Nordeste passa a dispor de mais gás natural e, consequentemente, mais energia elétrica para sustentar seu desenvolvimento econômico.

Com investimentos da ordem de R$ 7,2 bilhões e geração de 47 mil empregos diretos e indiretos, as obras do gasoduto da integração foram divididas em três trechos: Cacimbas-Vitória (130 km), Cabiúnas-Vitória (303 km) e Cacimbas-Catu (954 km). Os dois primeiros já estão prontos e em operação comercial. Com 954 km, o terceiro e maior trecho, o gasoduto Cacimbas-Catu (Gascac), foi concluído neste mês de março.

Fundamental para a função integradora entre as duas regiões, o Cacimbas-Catu interliga a Estação de Tratamento de Gás de Cacimbas, em Linhares (ES), à Estação de Distribuição de Gás de Catu, em Pojuca (BA), local onde configura-se o Hub 1 (ponto de encontro de diferentes gasodutos). Em Pojuca, o Gasene se interliga ao gasoduto Catu-Pilar. É por essa infraestrutura, agora integrada, que o gás natural é levado aos Estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Ao longo de seu traçado, o Gasene tem oito pontos de entrega (Itabuna, Eunápolis e Mucuri, na Bahia; Cachoeiro de Itapemirim, Anchieta, Viana e Vitória, no Espírito Santo; e Campos de Goytacazes, no Rio de Janeiro.) e três estações de compressão (Piúma e Aracruz, no Espírito Santo, e Prado, na Bahia).

Os pontos de entrega permitem que o gás natural chegue a novos mercados e promova a interiorização do uso do produto. Exemplo disso é o atendimento ao mercado de Itabuna. Um acordo comercial, assinado no último dia 1º de março entre Petrobras e Bahiagás – distribuidora de gás natural da Bahia –, permite antecipação da entrega do gás natural no Sul da Bahia. Os três primeiros clientes do gás transportado pelo Gasene no Sul da Bahia são as indústrias Trifil (têxtil) e Nestlé (alimentício) e o Posto Universal (GNV), todos localizados em Itabuna. Na mesma data, os três clientes assinaram contrato com a Bahiagás e com a Companhia de Distribuição de Gás Natural (CDGN). A distribuidora estadual é responsável pelo fornecimento do gás natural e a CDGN, pela compressão e transporte do combustível, via carreta, até os consumidores finais. A CDGN fará a entrega do gás até o último trimestre de 2010, quando a Bahiagás terá concluído a construção do ramal de distribuição que receberá o gás no ponto de entrega do Gasene, em Itabuna, levando-o aos consumidores finais.

Obras do Cacimbas-Catu (Gascac) – terceiro e maior trecho do Gasene



As obras do Gascac foram iniciadas em março de 2008 e concluídas em 24 meses. O traçado do gasoduto passa por 51 municípios: cinco no Espírito Santo e 46 na Bahia. A obra foi dividida em seis frentes de trabalho que atuaram simultaneamente para cumprir o cronograma planejado. No pico da obra, o terceiro e maior trecho do Gasene gerou 9.500 empregos.

Nos 954 km do Gascac, houve 151 travessias de rio, das quais seis realizadas com furos direcionais, e 88 obras especiais de cruzamento de áreas, incluindo rodovias e ferrovias. Parte do traçado divide a faixa com a Orsub, poliduto da Petrobras que liga Salvador a Itabuna no transporte de derivados de petróleo (gasolina, diesel e GLP).

Para concluir este longo traçado e vencer desafios construtivos, a Petrobras adotou tecnologias especiais na obra. Nas áreas de terreno rochoso, localizada entre as cidades de Ipiaú e Itabuna, por exemplo, foi utilizado o processo de detonação de rochas por meio do uso de explosivos de forma controlada e localizada. Este método substituiu o processo tradicional de abertura de vala.

Outra novidade foi o uso do Pipe Sak, método alternativo à concretagem de dutos, no qual se utiliza sacos de polipropileno trançado, preenchidos com britas e cintados aos dutos para impedir flutuabilidade em áreas alagáveis.

Também, pela primeira vez no país, foi utilizado o Vacuum Lift, equipamento que faz içamento de dutos por meio de sucção a vácuo, dispensando o uso de cabos de aço e cintas. Usado no trecho entre as cidades de Valença e Catu, o Vacuum Lift reduziu o tempo de içamento das tubulações, de 28 polegadas, de 10 minutos para 25 segundos

25 de mar. de 2010

VII Simpósio sobre PCHs

O potencial de crescimento das Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas será discutido no VII Simpósio sobre PCHs, que acontece de 11 a 13 de maio, em São Paulo. Promovido pelo Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB), o 7PCH vai reunir, no Centro Fecomercio de Eventos, projetistas, construtores, gestores, especialistas, professores, técnicos e investidores envolvidos com as PCHs.

Schlumberger pretende comprar empresa francesa

Se aprovado, empresa deve comprar companhia francesa de exploração de campos de petróleo. O valor estimado do negócio é de U$ 1 bi. Confira a íntegra acessando o link:

http://www.ft.com/cms/s/0/6ed82150-375c-11df-9176-00144feabdc0.html

Governo de SP cria a Estação Experimental de Agroenergia em Jaú e assina convênios UNIVESP/USP

O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta terça-feira, 23, a implantação da Estação Experimental de Agroenergia da Universidade de São Paulo (USP) em Jaú, região noroeste do Estado, que servirá de apoio a pesquisas nacionais e internacionais em bionergia. Na Estação serão desenvolvidos trabalhos, aulas e estudos de campo, principalmente em experimentos com a cana-de-acúcar. Trata-se do primeiro espaço voltado para ensino, pesquisa e extensão em bioenergia fora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). Na solenidade, o Governador do Estado de São Paulo, José Serra, classificou como uma boa notícia a criação de um novo campus “naquela que é uma das melhores escolas de agronomia do mundo, a ESALQ".

A parte administrativa e as salas de aula da nova unidade de pesquisa serão instaladas numa área da extinta Companhia Jahuense, que foi doada pela Camargo Correa, em nome de Renata Correa, filha do criador da empresa, à USP durante a cerimônia. Outro espaço de pesquisa, também em Jaú, será compartilhado pela Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento com a ESALQ/USP. O uso compartilhado da área foi oficializado com a assinatura de um decreto na mesma solenidade. "São Paulo sempre se caracterizou por investir muito na pesquisa agrícola e particularmente na da cana, onde a produtividade no Estado é a maior do mundo", destacou o Governador José Serra.

De acordo com o Diretor da ESALQ, Roque Dechen, as atividades em Jaú devem começar daqui algumas semanas, após uma reunião de definições com a equipe da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), ligada à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento. “Em Jaú teremos um espaço em que serão desenvolvidos programas de estudos de genética de cana-de-açucar pelas equipes da ESALQ juntamente com a APTA”, informou. Roque afirmou ainda que Jaú terá um novo espaço para que os estudantes possam fazer residência agronômica no campo.

A previsão é que na nova unidade da USP em Jaú sejam instalados o Polo de aplicação e desenvolvimento de tecnologias da Agroenergia e Biomassa e o Centro de Ensino e Treinamento em Agroenergia; e que sejam realizados cursos de Treinamento em Agroenergia para pesquisadores e alunos de países da África, Caribe e da América Latina. Além disso, em Jaú deve ficar concentrada uma nova área de Agroenergia para o curso de Agronomia da ESALQ.

USP e UNIVESP
Durante a cerimônia, também foram assinados dois convênios entre o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Ensino Superior, e a Universidade de São Paulo (USP), que permitirão a realização de dois cursos do Programa Universidade Virtual do Estado de São Paulo - UNIVESP: Curso de Licenciatura em Ciências e Curso de Especialização em Ética, Valores e Saúde na Escola. Os convênios oficializam a entrada da maior universidade do país na UNIVESP. “A Universidade Virtual é um programa inovador, que utiliza tecnologias de informação e de comunicação para ampliar o número de vagas públicas e de qualidade no ensino superior paulista”, afirmou o Governador do Estado de São Paulo, José Serra. Em seu primeiro curso de graduação – pedagogia semipresencial, oferecido no Programa UNIVESP pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquista Filho” (Unesp), com 1350 vagas, - o número de estudantes matriculados no ensino superior estadual de São Paulo aumentou 6,5%.

O Governador destacou ainda o foco do Programa UNIVESP na formação do professor, como é o caso do curso de pedagogia semipresencial em andamento pela UNIVESP/Unesp e dos dois cursos da USP oficializados hoje com a assinatura dos convênios. “E quem sai ganhando com a formação do professor é o estudante da educação básica”, concluiu o Governador.

Usina Hidrelétrica de Corumbá III está totalmente integrada ao sistema brasileiro de geração de energia

A Usina Hidrelétrica de Corumbá III conta hoje com suas duas unidades em plena atividade e integradas ao sistema brasileiro de geração. A sua segunda unidade obteve o aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) para operar comercialmente no final de janeiro. A partir de então, a usina gera mais de 67 MW de energia por mês e, interligada à linha de transmissão do Setor Sul de Brasília (DF), está suprindo o fornecimento para toda a área governamental.

A usina teve investimento de aproximadamente R$ 300 milhões, em valores atualizados, sendo que a EIT - Empresa Industrial Técnica, lidera o consórcio construtor e é responsável pelas obras civis, com valor atualizado de R$ 140 milhões. A EIT se tornou sócia do empreendimento em 2002 assinando contrato de EPC (Engineering, Procurement and Construction Contracts), juntamente com a Energ Power, fornecedora dos equipamentos eletromecânicos, e Themag Engenharia, que assinou o projeto executivo.

As empresas tiveram autorização para iniciar os trabalhos em agosto de 2006 e em outubro de 2009 a primeira unidade geradora foi considerada apta pela ANEEL e ONS para geração comercial. Em janeiro, com a aprovação da segunda unidade, a usina foi totalmente recebida pelo sistema interligado brasileiro de geração.

Dados técnicos sobre a UHE Corumbá III - A usina tem hoje capacidade instalada de 93.6 MW. O projeto foi desenvolvido pela Themag Engenharia, tradicional empresa no setor que assina empreendimentos como a Usina Hidrelétrica de Itaipu, considerada em 2009 a maior hidrelétrica do mundo em geração de energia. O projeto concebido para a Usina Hidrelétrica de Corumbá III é composto de barragem de terra, vertedouro controlado, túnel de desvio, túneis de adução, casa de força, subestação e linha de transmissão. As turbinas são tipo Francis vertical, com tecnologia e fabricação Russa. Os geradores utilizam a tecnologia GE.

24 de mar. de 2010

Margo regulatório gas natural, escalrecimentos Petrobras

Assessoria

A Petrobras esclarece que, conforme Fato Relevante divulgado em 31 de agosto de 2009 sobre as propostas de mudanças no marco regulatório das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, e em relação ao Projeto de Lei – PL que trata da Cessão Onerosa e Capitalização da Companhia especificamente:

Efetuou análise e definição dos procedimentos societários necessários à aprovação da capitalização da Companhia, observando-se a lei das SA e o seu Estatuto, que incluirão, entre outros, a convocação de assembleia geral extraordinária de acionistas para aprovação da capitalização e a observância do direito de preferência a todos os acionistas;
Vem desenvolvendo análises para a valoração da “cessão de direitos” das áreas elegíveis para a operação de cessão onerosa, utilizando as melhores práticas da indústria do petróleo, com vistas às negociações com a União Federal a este respeito.

A Companhia mantém a expectativa de que a aprovação da proposta de Capitalização, que se encontra em discussão no Congresso Nacional, possa ser concluída ainda no primeiro semestre de 2010.

Por fim, a Companhia esclarece que considera como premissa a realização da Capitalização dentro deste prazo para viabilizar o financiamento de parte dos investimentos previstos para o ano de 2010, no valor de R$ 88,5 bilhões e detalhado no Comunicado enviado ao mercado em 19 de março de 2010, sem comprometer o nível de alavancagem líquida máximo de 35% estabelecido pelo Conselho de Administração.

CPFL Energia anuncia mais

A busca para aumentar a participação da CPFL Energia no volume de geração de energia elétrica por fontes renováveis teve mais um lance bem-sucedido. Mais três usinas geradoras de eletricidade serão construídas no interior paulista, duas na região de Ribeirão Preto, e a outra na região de Andradina, cujo insumo é o bagaço de cana-de-açúcar. Esses empreendimentos totalizam 145 MW de potência instalada e dois deles já estarão operando comercialmente em junho de 2011. O negócio envolve uma parceria com o grupo Pedra Agroindustrial. A meta da empresa é ter 500 MW de potência a partir da biomassa da cana de açúcar, disponível para comercialização no sistema interligado brasileiro. Esses novos projetos se somam à usina Baldin (Pirassununga/SP), em fase final de construção, e Baía Formosa (Baía Formosa/RN), com prazo de operação para 2011, e sinalizam uma postura empresarial que privilegia a sustentabilidade dos negócios e projetos de menor impacto ambiental.

As usinas da Pedra, em Serrana, Buriti, em Buritizal e Ipê, em Nova Independência, receberão investimentos de R$ 366,5 milhões, com participação integral da CPFL nos três empreendimentos. Já o grupo Pedra Agroindustrial S/A, entre os investimentos já realizados para a cogeração de energia elétrica e o valor a investir, totalizará R$ 130 milhões para o desenvolvimento do projeto.

Nos últimos anos, a CPFL Energia vem priorizando parcerias com usinas do setor sucroalcooleiro, seja comprando energia elétrica excedente, seja investindo na produção de energia produzida da cana. Nesse período, as associações têm envolvido construção de linhas de conexão e subestações para essas usinas. Mais recentemente, a CPFL voltou seu foco de investimentos na modernização de usinas para alavancar a produção de eletricidade produzida da queima do bagaço da cana-de-açúcar. Os acordos possibilitam a troca das caldeiras, construção de casa de força, conexão e subestações, cuja remuneração do investimento é feita por meio do excedente de energia. "Com esses novos projetos já teremos mais de 150 MW de capacidade disponível para comercialização. Queremos atingir os 500 MW até 2015", admite Paulo Cezar Coelho Tavares, vice-presidente de Gestão de Energia.

Usina da Pedra
A usina da Pedra, em Serrana/SP, será a maior das três novas plantas, com capacidade instalada de 70 MW. As obras têm início previsto para outubro de 2010, com conclusão para abril de 2012. Anualmente serão comercializados 24,42 MW médios.

Buriti

Localizada em Buritizal/SP, a usina Buriti atingirá 50 MW de potência instalada. As obras começam em abril, daqui a 30 dias, com prazo de conclusão previsto para junho de 2011. Serão comercializados 21,02 MW médios por ano.

Ipê
Localizada em Nova Independência, região Noroeste do estado de São Paulo, a usina Ipê terá 25 MW de potência instalada. As obras começam em abril, daqui a 30 dias, com prazo de conclusão previsto para junho de 2011, mesmo cronograma da usina Buriti. Serão comercializados 8,19 MW médios por ano.

Parlamentares discutem Mudanças Climáticas e Assentamentos Humanos, em debate no Rio de Janeiro

Assessoria

Parlamentares de vários países participaram, na tarde de terça-feira (23) da mesa redonda Parlamentares do Mundo sobre Mudanças Climaticas e Assentamentos Humanos, coordenado por Chair Peter Goetz, presidente do GPH (Global Parliamentarians on Habitat).

Única mulher presente e membro do Parlamento de Uganda, Mariam Nalubega lembrou que seu país foi afetado recentemente por um deslizamento de terra na região montanhosa do leste, matando 80 pessoas. “Temos que assegurar que a questão do assentamento seja tratada em âmbito nacional, já que 67% dos 30 milhões de habitantes são jovens desempregados. A questão é que eles se deslocam para cidades que não têm qualquer planejamento”, afirmou.

De acordo com a parlamentar, as mulheres vivem da agricultura e não têm qualquer segurança. Por isso foi estabelecido um Fundo para Mulheres apoiado pelo Habitat a fim de que possam ser assentadas nas cidades. “Aumentou a vulnerabilidade dos pobres na cidade, empurrando-os para as colinas afetadas por inundações”, lembrou. Ela destacou que foram criados conselhos municipais para ajudar os mais pobres nas áreas urbanas e ajudar as vítimas dos problemas climáticos. “Todos os cidadãos são protegidos e o parlamento tem um papel de vanguarda na questão dos desafios de mudanças climáticas”, disse.

O deputado federal Eduardo Valverde, de Rondônia, membro da Comissão da Amazônia do Congresso Nacional, destacou que a as grandes queimadas na região para expansão das fronteiras agrícolas está afetando as populações indígenas. Valverde citou alguns projetos no Congresso como a criação do Fundo Amazônico que capta recursos internacionais para financiar atividades sustentáveis na Amazônia. Outro projeto, ainda em tramitação, é o da criação de um fundo social com recursos do pré-sal para combate ao desmatamento. “Há segmentos, no entanto, que se contrapõem a essas ações, principalmente, os que defendem a expansão da pecuária e a monocultura da soja”, afirmou.

O Ministro do Desenvolvimento do Irã, Ali Niksad, deixou claro ser necessário que os países industrializados cumpram sua parte na questão dos problemas climáticos. “Eles têm que fornecer recursos, transferir tecnologia e criar fundos de financiamento."

Teste em Tupi comprova alta produtividade

Assessoria

A Petrobras comunica que os testes de formação no poço 3-RJS-662A (3-BRSA-755A-RJS), localizado na Área de Avaliação de Tupi, em águas ultra-profundas da Bacia de Santos, foram concluídos, constatando uma altíssima produtividade dos reservatórios carbonáticos do pré-sal nesta área.

Nos testes de formação realizados foram medidas vazões da ordem de 5 mil barris por dia de óleo leve (cerca de 28 oAPI), limitada à capacidade dos equipamentos de teste. O potencial de produção deste poço foi estimado em cerca de 30.000 barris/dia, comprovando a alta capacidade de produção de petróleo leve na área de Tupi, anteriormente constatada por outros poços testados na área.

O poço testado, que corresponde ao quarto poço perfurado em Tupi e cuja perfuração terminou em novembro de 2009, localiza-se em área de avaliação no bloco BM-S-11, em profundidade de 2.115 metros, a cerca de 265 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro e 18 quilômetros a nordeste do poço descobridor 1-RJS-628A (1-BRSA-369A), conhecido como Tupi.

O consórcio, formado pela Petrobras (65% - Operadora), BG Group (25%) e Galp (10%), dará continuidade às atividades e investimentos necessários para a avaliação das jazidas em Tupi, com a perfuração de novos poços até a Declaração de Comercialidade, prevista para dezembro de 2010.

Biocombustíveis são o caminho mais curto para reduzir as emissões de efeito estufa

Assessoria

Um aumento expressivo no uso de biocombustíveis veiculares é a forma mais rápida e eficaz de reduzir as emissões dos gases responsáveis pelo aquecimento global. Esta é a síntese da apresentação feita pelo físico José Goldemberg, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, na abertura da Convenção Latino-Americana do Global Sustainable Bioenergy Project (GSB), realizada em 23 de março na sede da FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Goldemberg fundamentou sua afirmação, usando, como exemplo, a matriz de consumo energético dos Estados Unidos. Nesta, o setor de transportes responde por cerca de 28% da energia consumida, enquanto as edificações utilizam 39% e a indústria, 33%. Embora menor, a fatia correspondente aos transportes é a mais fácil de ser modificada, pois, ao contrário dos edifícios e processos industriais, os veículos têm vida curta. Daí a ênfase nos biocombustíveis veiculares como caminho para alcançar, no tempo mais curto possível, as metas de redução dos gases de efeito estufa.

A questão é especialmente relevante devido à arrancada desenvolvimentista dos países emergentes. Enquanto nos países desenvolvidos as emissões de CO2 estão praticamente estáveis, com uma taxa de crescimento anual de 0,08%, nos países emergentes as emissões estão crescendo mais de 4% ao ano. China e Índia, os dois países mais populosos do mundo, lideram o processo, ambos em desenvolvimento acelerado e ambos maciçamente dependentes de combustíveis fósseis (carvão e petróleo).

Além dos aspectos ambientais, a transição para os biocombustíveis é fundamental diante do previsível esgotamento das reservas de petróleo. “A era do petróleo abundante e barato, baseado em reservas convencionais, já acabou”, disse o físico. O pico na produção ocorreu na década de 1990. A partir de então, os gráficos mostram um persistente declínio.

No processo de substituição da gasolina, duas opções complementares estão atualmente em pauta: a eletricidade e o etanol. Mas, destas, o etanol é, de longe, a alternativa mais promissora. “A tecnologia das baterias está ainda na infância. Levará muito tempo até que os automóveis elétricos venham a representar um segmento significativo da frota”, concluiu Goldemberg.

Substituir 25% dos combustíveis fósseis é a perspectiva do GSB

Quatro grandes apresentações, dos pesquisadores brasileiros José Goldemberg (USP) e Luiz Cortez (Unicamp) e dos norte-americanos Lee Lynd (Dartmouth College) e Nathanael Greene (Natural Resources Defense Council), abriram, na tarde de 23 de março, a Convenção Latino-Americana do Global Sustainable Bioenergy Project (GSB), que se estenderá até o próximo dia 25 na sede da FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, uma promoção da própria Fundação e da Academia Brasileira de Ciências.

A Convenção Latino-Americana é a terceira das cinco que o GBS programou para este ano. Outras duas já ocorreram, na Holanda e na África do Sul. E mais duas estão agendadas, para a Malásia e os Estados Unidos. O objetivo do GSB é compor um painel global sobre sustentabilidade energética, à semelhança dos já existentes sobre mudanças climáticas e biodiversidade.

A grande pergunta que o GSB se propõe responder, de forma consistente, é se podemos substituir 25% do petróleo utilizado no setor de transportes por biocombustíveis sem comprometer a produção de alimentos e os habitats naturais. Os biocombustíveis, renováveis e relativamente limpos, tornaram-se a principal alternativa diante da necessidade urgente de substituir os combustíveis fósseis para reduzir as emissões dos gases responsáveis pelo aquecimento global. Mas ainda pairam muitas dúvidas sobre essa opção.

A Convenção Latino-Americana foi aberta pelo diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, à frente de uma mesa na qual participaram André Corrêa do Lago (ministro do Departamento de Energia do Ministério das Relações Exteriores), Ricardo Silva (secretário de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), Arnaldo Jardim (deputado federal), Gláucia Mendes de Souza (coordenadora do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia – BIOEN) e Lee Lynd (presidente do Global Sustainable Bioenergy Project – GSB).

21 de mar. de 2010

Pré-sal terá cota nacional de mão de obra

Samantha Lima
da Folha de S.Paulo, em São Vicente


Não bastassem a distância, a profundidade e as demandas tecnológicas, a Petrobras se impôs também novo desafio no pré-sal: conteúdo humano nacional. Estipulou o percentual de 80% como patamar mínimo de brasileiros nas plataformas que vai afretar para produzir petróleo na nova fronteira.

A julgar pela primeira operação na bacia de Santos, a meta não é simples. Dez meses depois de iniciada a produção em Tupi, a plataforma Cidade de São Vicente, a única que extrai petróleo no pré-sal da região, não chegou a esse patamar.

Na plataforma, navio afretado da norueguesa BW Offshore, dos cerca de 70 trabalhadores, cerca de 30% são estrangeiros, entre russos, noruegueses e indianos. O comandante é o ucraniano Seryi Gurin, 43. Procurada, a BW não comentou. A Petrobras diz que "o percentual de brasileiros é crescente em Tupi" e que "dá preferência a brasileiros nas demais plataformas". Não informou qual é o patamar das demais áreas. A empresa ainda avalia quantas plataformas afretará.

"Opep" do gás

Esta semana, antes da reunião dos países membros da OPEP, o ministro de Energia da Argelia, Chakib Jelil, anunciou a necessidade de criar a "OPEP do gás", causando surpresa.

De acordo com as agências EFE e Reuteres, a idéia pode crescer e avançar, devido a baixa dos preços deste combustível.

Segundo o ministro, "se trata de reestabelecer o equilibrio entre a oferta e la demanda", e lembrou que a OPEP procura fazer o mesmo com o petróleo: reduzindo ou aumentado, de acordo com seus critérios.

Petrobras informa/Destaques da semana:

Assessoria

Coletiva de Imprensa para divulgação dos resultados de 2009
A coletiva será transmitida ao vivo pela Agência Petrobras de Noticias. Os jornalistas cadastrados no site poderão formular perguntas pela internet.
O Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, concede entrevista coletiva à imprensa hoje, sexta-feira (19/3), às 18 horas, para divulgação dos resultados econômicos e financeiros consolidados da Petrobras do 4º trimestre e do exercício de 2009.

Estudo de combustíveis pesados e lubrificantes

A Petrobras e o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) inauguraram, em 17/3, o Bunker I, banco de provas para ensaios de óleos combustíveis pesados e lubrificantes produzidos no Brasil. Os investimentos somam R$ 12,6 milhões. A partir da implantação deste projeto, o Brasil passará a ter tecnologia de ponta para realizar a certificação de óleos lubrificantes, antes efetuada somente no exterior.

Petróleo leve na Bacia de Sergipe
A Petrobras descobriu uma nova acumulação de petróleo leve (44 graus API) em reservatórios localizados na Bacia de Sergipe, na área de Piranema, na seção pós-sal. O volume de petróleo economicamente recuperável é estimado em 15 milhões de barris. Aproveitando a infraestrutura instalada na área, a Companhia estuda a possibilidade de interligar o poço descoberto à plataforma de produção que já opera no Campo de Piranema.

10º Leilão eletrônico de gás natural

A Petrobras realizou, em 16/03 o 10º leilão eletrônico de gás natural com a oferta de 22 milhões m³/dia por um prazo de seis meses e início de entrega em 1º de abril. O leilão registrou venda recorde de 6,87 milhões de m³/dia. A partir de abril, na nova modalidade de vendas de gás natural, os clientes poderão realizar, a cada semana, compras adicionais ao que foi adquirido neste leilão até atingir o volume de 22 milhões de m³/dia, a preços ainda mais competitivos.

Programa de Voluntariado
A Petrobras lançou a segunda etapa do seu Programa de Voluntariado, que conta com uma rede social online, no site www.voluntariadopetrobras.com.br, para facilitar a comunicação e a mobilização entre os voluntários. A meta é ter, até 2012, mais de 8 mil participantes cadastrados na rede social e mais de 15 mil oportunidades inseridas na rede, formar mais de 2 mil voluntários nos cursos de capacitação e beneficiar diretamente mais de 55 mil pessoas.

Petrobras patrocina dança na Maré

Comemorando 20 anos de atividade, a Lia Rodrigues Companhia de Dança realiza apresentações gratuitas em sua sede, o Centro de Artes da Maré. Além dos ensaios diários da Companhia, o espaço abriga aulas de dança, apresentações de grupos de arte, sessões de filmes e encontros para se discutir temas sociais com os moradores. Todas as atividades são gratuitas.

Expectativa de crescimento

Nesta semana, a Agência Internacional de Energia (AIE) elevou a demanda global de petróleo, devido às expectativas de crescimentos dos países que não pertencem à Opep.

A consumo global de petróleo foi estimadaoem 85 milhões de barris no ano passado e deve subir 1,8% em 2010, chegando a 86,6. Partindo-se, obviamente, do princípio de recuperação da economia mundial, de maneira sustentada. Apenas a Ásia representa mais metade deste crescimento, informou a AIE.

20 de mar. de 2010

Petrobras divulga lucro

Mais expansão no setor de gas

Shell e PetroChina querem comprar Arrow como parte de seus planos de assumir um papel de liderança no setor de gás, em expansão na Austrália. A Shell está disposta a aumentar as reservas de gás na Austrália, enquanto PetroChina espera ser um grande cliente.

Mantega assume conselho da Petrobras. Zimmermann vai para o lugar de Dilma

O Conselho de Administração da Petrobras em reunião realizada dia 19, autorizou o encaminhamento à Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 22 de abril de 2010, do Orçamento de Capital para o ano de 2010 no valor de R$ 88,5 bilhões, distribuídos de acordo com a tabela apresentada abaixo.

O Conselho também autorizou a Diretoria Executiva a promover uma revisão do Programa de Dispêndio Global e do Orçamento Anual de Investimentos da Petrobras para o ano de 2010, que foi aprovado em agosto de 2009 no valor de R$ 79,5 bilhões.

Autorizou ainda a continuidade da revisão do Plano de Negócios, tomando como referência o valor total a ser investido na faixa entre US$ 200 a US$ 220 bilhões, para o período 2010-2014.

Aprovou também projetos totalizando R$ 264,8 bilhões, que estarão presentes na carteira de investimentos para o período 2011 – 2014, dos quais R$ 163,6 bilhões para Exploração e Produção, R$ 80,5 bilhões para o Abastecimento, R$ 20,2 bilhões para o segmento de Gás e Energia e R$ 430 milhões para Biocombustíveis.

A Companhia informa que a Conselheira Dilma Vana Rousseff está se desligando do Conselho de Administração nesta data. Para o seu lugar foi eleito pelo Conselho, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann. Para a Presidência do Conselho foi eleito Guido Mantega, que já integra o colegiado. Essas alterações, conforme determina o Estatuto Social da Companhia, são válidas até a próxima Assembléia Geral de Acionistas.

19 de mar. de 2010

Venezuela e Bielorrúsia juntas para a produção de gás

Venezuela e Bielorrusia vão criar a empresa Bielovenezolana S.A., que produzirá 200 milhões de metros cúbicos de gás, por dia. em 2012 e atenderá um quarto das necesidades do país europeu.

Confira a íntegra:

http://www.eluniversal.com/2010/03/17/eco_ava_venezuela-y-bielorru_17A3602133.shtml

China e Índia, juntas?

Pelo menos é isto o que prevê o jornal britânico Financial Times, quando o assunto é energia. Confira:

http://www.ft.com/cms/s/0/916208fc-31fe-11df-a8d1-00144feabdc0.html

18 de mar. de 2010

China investe em terminais de GNL

Na tentativa de garantir o abastecimento no país e não aceitando os altos preços do Gás Natural Liquefeito, a China vai construir terminais em sua Costa Leste.

A primeira proposta é construir quatro gasodutos, mesmo que ainda não haja demanda suficiente.

A análise completa pode ser vista acessando o link da World Gas Intelligence (WGI):

http://www.energyintel.com/publicationhomepage.asp?publication_id=10

Seminário sobre infraestrutura e finanças

17 de mar. de 2010

São Paulo acolherá conferência internacional sobre sustentabilidade energética

Ao lado do aquecimento global, a sustentabilidade energética constitui um dos maiores desafios para a atual geração. Seremos capazes de produzir energia renovável e relativamente limpa em quantidade suficiente para assegurar a continuidade do desenvolvimento humano no planeta? Ou a civilização entrará em colapso devido ao inevitável esgotamento das fontes não-renováveis de energia e à excessiva poluição ambiental causada pelos combustíveis fósseis?

Compor uma espécie de painel global sobre sustentabilidade energética, do mesmo modo como existem painéis globais para a discussão das mudanças climáticas e da biodiversidade, é a meta do Global Sustainable Bioenergy Project (GSB). Para alcançá-la, a organização programou para 2010 cinco grandes convenções internacionais. A terceira delas será realizada em São Paulo, Brasil, de 23 a 25 de março, na sede da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) – The Latin American Convention of the Global Sustainable Bioenergy Project.

Idealizado e coordenado pelo norte-americano Lee Rybeck Lynd, pesquisador do Dartmouth College e pioneiro no estudo e utilização da biomassa para a produção energética, o GSB reúne cientistas do mundo todo, preocupados com o enorme desafio de obter energia renovável e relativamente limpa sem comprometer a produção de alimentos e com o mínimo de impacto sobre o meio ambiente. Com base em estudos preliminares, Lynd e outros acreditam que a biomassa (como a da cana-de-açúcar e de outras espécies vegetais) poderá suprir 25% da demanda internacional de energia nos próximos 50 anos – uma promessa otimista neste tempo de notícias sombrias e alarmantes.

Um debate necessário e urgente

Um dos motivos do otimismo de Lynd é a pesquisa que vem realizando com vista ao aproveitamento da parte celulósica das plantas (bagaço e palha) na produção de energia. Atualmente, boa parte dessa fração, que corresponde a dois terços da biomassa, é simplesmente descartada, sem contribuir para o aporte energético e com impacto sobre o meio ambiente. Novas tecnologias para conversão da celulose em etanol permitiriam atingir com segurança a meta dos 25% sem um aumento expressivo das áreas cultivadas e, portanto, sem prejuízo para a produção alimentar e os habitats naturais.

Mas o tema está longe de ser tranquilo e, antes que o painel possa ser composto, muitas perguntas precisam ser respondidas de forma consistente. A utilização intensa de biocombustíveis diminuirá ou aumentará a emissão de carbono, afetando o aquecimento global? Como evitar que as plantações destinadas à produção de biomassa avancem sobre áreas atualmente destinadas ao cultivo de alimentos e reservas florestais? Que impacto essas plantações terão no consumo de água, um recurso a cada dia mais escasso? Em que medida os países com pouco potencial para a produção de biomassa se tornarão economicamente dependentes dos fornecedores de biocombustíveis?

Estas e outras questões estão na pauta das cinco conferências do GSB. A primeira delas, voltada para a realidade europeia, já aconteceu na Holanda, no final de fevereiro. A segunda, atualmente em curso na África do Sul (17 a 19 de março), tem como cenário a África. A terceira, aquela que deverá ocorrer no Brasil, enfocará a América Latina. A quarta (Malásia, de 14 a 16 de junho) e a quinta (Estados Unidos, de 14 a 16 de setembro) se encarregarão, respectivamente, da Ásia e da América do Norte.

Finalizada esta primeira rodada de reuniões e sintetizados os resultados, o GBS passará a duas outras etapas: 1) responder, com provas convincentes, se é materialmente possível suprir uma fração substancial da demanda energética (combustíveis veiculares e eletricidade) a partir da produção de biomassa, sem comprometer o fornecimento de alimentos, a preservação de habitats naturais e a qualidade do meio ambiente; 2) propor estratégias viáveis e responsáveis para a transição da atual matriz energética rumo a uma nova matriz, mais equilibrada e renovável.

O papel do Brasil no novo cenário energético

A escolha de São Paulo para sediar a terceira conferência não foi gratuita. O Brasil está hoje na vanguarda da produção de energia a partir da biomassa. Praticamente a metade da energia consumida no país é gerada por fontes renováveis. E, dessa metade, 16% provêm do etanol. No estado de São Paulo, os números são ainda mais expressivos: 56% de energia renovável, sendo 38% proveniente da cana-de-açúcar. Nos últimos 30 anos, o uso do etanol de cana-de-açúcar permitiu que a participação do petróleo na matriz energética do estado caísse de 60% para 33%. Ademais, o uso da celulose do bagaço de cana para a geração de eletricidade já vem sendo bastante praticado no país.

Todos esses temas estarão presentes nos debates da comunidade científica. Na convenção em São Paulo estarão presentes outros dois idealizadores e dirigentes do GSB – Nathanael Greene, do Natural Resources Defense Councial, dos Estados Unidos, e Tom Richard, da Pennsylvania State Univerisity. A delegação brasileira na terceira conferência será encabeçada por José Goldemberg, atualmente pesquisador no Centro Nacional de Referência em Biomassa, e Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP. Goldemberg e Brito integram o Comitê Organizador das convenções do GSB.

A íntegra do programa da The Latin American Convention of the Global Sustainable Bioenergy Project está em http://www.fapesp.br/gsb.

16 de mar. de 2010

Petrobras descobre petróleo leve em Piranema

A Petrobras comunica a descoberta de nova acumulação de petróleo leve em reservatórios localizados na Bacia de Sergipe, após conclusão da perfuração do poço exploratório 3-PRM-12-SES, na área de Piranema, na seção pós-sal. O volume de petróleo economicamente recuperável é estimado em 15 milhões de barris.

O poço exploratório foi perfurado no extremo norte da área de concessão de produção de Piranema, a cerca de 28 km do litoral do Estado de Sergipe, em profundidade de água de 800 metros.

A descoberta foi realizada em reservatórios areníticos do pós-sal e está localizada a 2.693 metros de profundidade. Estimativas preliminares indicam a presença de petróleo leve (44 graus API), em reservatórios com boa espessura e excelentes condições permo-porosas, confirmadas pelos dados obtidos até o momento.

Aproveitando a completa infraestrutura de produção e escoamento já instalada na área, a Companhia estuda a possibilidade de interligar o poço 3-PRM-12-SES à plataforma de produção, que já opera no Campo de Piranema. A descoberta será objeto de avaliações adicionais para melhor entendimento do reservatório e perfuração de um segundo poço produtor.

A descoberta é fruto da estratégia exploratória de intensificar os trabalhos próximos a campos em produção (PLANÓLEO), a exemplo do que foi feito nos campos de Pampo e Barracuda em 2010 e visa a aproveitar a capacidade das instalações existentes, diminuir os custos de produção e agilizar a produção de novos volumes de óleo.

15 de mar. de 2010

Upstream Congress abre espaço para debate sobre a mudança nos royalties do petróleo

A polêmica aprovação do projeto de lei que altera a distribuição dos royalties do petróleo será debatida durante o Upstream Congress 2010, que a IBC promoverá no Rio de Janeiro, nos dias 27 e 28 de abril. Os organizadores esperam que o fórum contribua para a discussão em torno desta questão e das outras propostas que constituem o marco regulatório do pré-sal.

“O Upstream Congress foi planejado desde o ano passado com o intuito de reunir o setor de petróleo e gás para discutir o novo cenário do setor após as descobertas em águas ultra-profundas. Um dos componentes deste cenário é o novo marco, e para isso pretendemos dar voz a todos os envolvidos, durante o Fórum”, afirma Gabriela Silva, responsável pelo evento.

Entre os palestrantes estão o coordenador jurídico da Devon Energy, Humberto Quintas, e o gerente de parcerias do E&P Pré-sal da Petrobras, José Alberto Bucheb. Enquanto o primeiro palestrante falará sobre a ampliação do papel do Estado na indústria de petróleo e seus reflexos para a atividade de E&P, o segundo executivo mostrará a visão da Petrobrás sobre as parcerias empresariais no setor.

Além dos debates sobre o marco regulatório, o Upstream Congress abrirá espaço para discussões específicas, como a situação atual da pesquisa exploratória, as novas descobertas e os desafios técnicos e de engenharia em águas ultra-profundas, a logística offshore, a indústria naval e as exigências do mercado, a competitividade da indústria, entre outros temas.

Encerrando o encontro, dois workshops discutem o desenvolvimento sustentável da atividade de E&P e a capacitação profissional para as indústrias naval e offshore. Conduzem as discussões o ex-secretário do meio ambiente da Prefeitura de Macaé, Fernando Manhães Tavares, o advogado ambientalista Terence Dornelles Trennepohl, e o consultor da Michael Page, Gustavo Ribeiro.

O Upstream Congress 2010 é uma iniciativa da IBC, empresa do Informa Group, com o apoio da ABESPetro, Abeam, Onip, Syndarma e GNBC. As informações estão no site www.informagroup.com.br/upstream e podem ser obtidas na Central de Atendimento, pelo telefone 11-3017-6808 ou pelo e-mail imprensa@informagroup.com.br.

AGENDA:
Upstream Congress 2010
Dias 27 e 28 de abril de 2010.
Local: Hotel Intercontinental – Av. Aquarela do Brasil, 75 – Rio de Janeiro - RJ
Organização: IBC - empresa do Informa Group
Informações: 11-3017-6808 ou imprensa@informagroup.com.br
Website: www.informagroup.com.br/upstream

BASF e Carrefour unidos em prol do consumo consciente

Assessoria de imprensa

A BASF e o Carrefour concretizam parceria para o lançamento da nova opção de sacola 100% biodegradável,desenvolvida para atender o programa de eliminação do uso de sacolas plásticas tradicionais do Carrefour, que inicia no hipermercado da rede em Piracicaba e se estenderá a todas as lojas Carrefour Hiper e Bairro nos próximos quatro anos. A ação, pioneira no varejo brasileiro, será lançada nesta segunda-feira (15), em Piracicaba, interior de São Paulo, e que contará com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

A sacola desenvolvida pela BASF é uma das opções de embalagens sustentáveis que o Carrefour oferecerá para que o consumidor possa acondicionar suas compras. A nova embalagem é produzida em Ecovio®, resina da BASF que contém PLA (ácido polilático) – que é derivado do milho. A sacola, diferenciada pela a cor amarela, terá capacidade para o transporte de até 10 quilos de produtos, sendo 100% biodegradável e compostável.

O Ecovio® conta com matéria-prima renovável e é biodegradável em até 180 dias. Este é o período máximo assegurado apenas para descarte em centrais de compostagem, sendo que o tempo de biodegradação depende das condições da disposição final. O produto gera húmus sem a presença de metais pesados ou substâncias nocivas ao meio ambiente. “Microorganismos fazem a digestão da sacolinha plástica feita de Ecovio®. Tais sacolas, biodegradáveis, representam uma excelente solução para armazenar o lixo orgânico gerado nas nossas residências, que hoje corresponde a aproximadamente 60% do volume total de resíduos produzidos por uma família”, afirma Letícia Mendonça, gerente de especialidades plásticas da BASF.

A resina Ecovio® faz parte da linha de plásticos biodegradáveis da BASF,que é certificada por uma importante entidade mundial com o selo “Compostable Logo” (selo de compostabilidade), conferido aos produtos que atendem aos requisitos da norma norte-americana ASTM D6400 e do BPI (Instituto de Produtos Biodegradáveis dos Estados Unidos). Além disso, as sacolas produzidas com esta resina atendem à norma técnica NBR 14937, da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, que regulamenta a resistência das sacolinhas.

A sustentabilidade dos negócios é o principal elo que une a BASF e o Grupo Carrefour Brasil, que se juntam nesta parceria para atender aos anseios da sociedade e mobilizá-la para participar ativamente em prol do consumo consciente.

“A eliminação das sacolinhas plásticas tradicionais em nossas lojas é uma contribuição decisiva do Carrefour para a preservação do meio ambiente. As diversas opções de embalagens sustentáveis que vamos oferecer possibilitam ao consumidor se engajar diretamente no processo”, afirma o diretor de Sustentabilidade do Carrefour, Paulo Pianez. A rede ainda promoverá fóruns e campanhas para esclarecer o consumidor sobre como acondicionar suas compras e seu lixo doméstico de maneira sustentável.

A opção da sacola de material bioplástico, 100% biodegradável, será oferecida a preço bastante acessível pela rede e terá toda a renda revertida, em Piracicaba, para a entidade “Lar dos Velhinhos” da cidade. O Carrefour oferecerá, também, caixas de papelão gratuitas e sacolas retornáveis diversas para compra.


Sobre a BASF


A BASF é a empresa química líder mundial: The Chemical Company. Seu portfólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance, produtos para agricultura e química fina até petróleo e gás natural. Como uma parceira confiável, cria a química para ajudar seus clientes de todas as indústrias a atingir ainda mais o sucesso. Com seus produtos de alto valor e soluções inteligentes, a BASF tem um papel importante para encontrar respostas a desafios globais como proteção climática, eficiência energética, nutrição e mobilidade. A BASF contabilizou vendas em mais de 50 bilhões de euros em 2009 e contava, aproximadamente, com 105.000 colaboradores no final do ano. As ações da BASF são atualmente negociadas nas bolsas de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurique (AN). Mais informações sobre a BASF estão disponíveis no endereço www.basf.com.

- As vendas na América do Sul totalizaram aproximadamente €2.99 bilhões de euros em 2008 (Esse resultado abrange os negócios realizados pelas empresas do Grupo na região, incluindo a Wintershall - empresa situada na Argentina, voltada a produção de óleo cru e gás).

- Na América do Sul, a BASF contava com mais de 5.000 colaboradores em 31 de dezembro de 2008.

Sobre o Carrefour

Há 35 anos no Brasil, o Grupo Carrefour é reconhecido como empresa pioneira no mercado varejista. A rede está presente em 18 estados brasileiros, com os formatos Carrefour Hiper, Carrefour Bairro, Atacadão e Dia%, além de oferecer serviços diversos para a conveniência do consumidor, como postos de combustíveis, drogarias, serviços financeiros, turismo, entre outros. A rede também atua na Internet, com o novo canal de vendas www.carrefour.com.br. O grupo conta com 70 mil funcionários no Brasil, sendo um dos maiores empregadores do País. No mundo, o Grupo é o segundo maior varejista do mercado, presente em 34 países.

Skaf chama empresas a investir no Brasil

A rádio Band News FM disse, hoje pela manhã, que Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) está acompanhando a visita do presidente Lula à Israel. Em seu discurso, para emprésários de ambas nações, Skaf afirma que o Brasil é um excelente país para investimentos, em especial no setor petrolífero.

Vale anuncia plano de produção para operações no Canadá

A Vale anuncia que está executando planos para aumentar a produção de níquel em suas operações nas províncias canadenses de Ontário e Newfoundland and Labrador, onde trabalhadores sindicalizados responsáveis pela produção e manutenção das operações estão em greve há quase oito meses.

Em setembro de 2009, a Vale retomou parcialmente as operações no complexo de Sudbury, em Ontário, priorizando a produção de cobre. Reiniciamos a operação em duas áreas de exploração de alta concentração e na planta de processamento de Clarabelle para produzir concentrado de cobre. Em janeiro de 2010, passamos a priorizar a produção de níquel, com a retomada da operação no smelter de Copper Cliff. O smelter está operando à plena capacidade, consumindo estoques de níquel para produção de óxido de níquel em matte destinado à nossa refinaria de Clydach, País de Gales, produzindo à taxa nominal de 5.000 toneladas métricas de níquel por mês.

A Vale está aumentando a produção da em Sudbury para garantir o fornecimento contínuo de minério de níquel para o smelter e espera manter plena e ininterrupta produção até o final do segundo trimestre. Enquanto isso, a refinaria de Clydach está operando à taxa de 1.130 toneladas métricas por mês e espera retomar plena capacidade em abril, produzindo 3.600 toneladas métricas de níquel por mês.

Em Newfoundland and Labrador, a Vale retomou a produção na mina e planta de processamento de Voisey's Bay - que fornece concentrado de níquel às operações da Vale em Thompson (Manitoba) e Sudbury (Ontário) e concentrado de cobre para clientes na Europa. Voisey's Bay está operando em intervalos de duas semanas alternadamente, produzindo 1.600 toneladas métricas de níquel e 1.300 toneladas métricas de cobre por mês.

CNOOC : U$ 3,1 bi por empresa argentina

No domingo, CNOOC anunciou um acordo para a compra de 50% da Bridas Argentina, por U$ 3,1 bilhões.
Esta é uma maneira dos chineses entrarem na Amérioa do Sul, já que a empresa explora hidocarbonetos também no Chile e na Bolívia. E ainda há a expectatíva de que haja uma grande reserva de petróleo, na região das Malvinas. Fato que deve se confirmar nos próximos dias.
Outro ponto importante: com o rápido crescimento da economia chinesa, o acordo ajuda a garantir o fornecimento de energia ao país asiático.

13 de mar. de 2010

Tudo o que aconteceu com a Petrobras nesta semana

Concluída a primeira etapa das obras de ampliação e modernização da Repar

Com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras inaugurou hoje (12/03), a primeira etapa das obras de ampliação e modernização da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar). A unidade, localizada em Araucária (PR), receberá a maior parte dos investimentos da Petrobras em modernização do refino: US$ 5,4 bilhões. Nesta etapa, foram concluídas a Unidade de Produção de Propeno, o Centro Integrado de Controle e o Centro de Treinamento de Combate a Incêndio, além de unidades auxiliares.

Descoberta em bloco terrestre na Colômbia

A Petrobras anunciou a descoberta de petróleo em terra no bloco exploratório Balay, através da perfuração do poço pioneiro Balay-1, na bacia dos Llanos, Departamento de Casanare, na Colômbia. Os testes comprovaram a existência de petróleo, com cerca de 28º API, em vazões iniciais de 1.314 barris de petróleo por dia.

UTE Euzébio Rocha reduz 75% das emissões da RPBC

A Petrobras inaugurou em Cubatão, no dia 10/3, a Usina Termelétrica (UTE) Euzébio Rocha, a mais recente usina a gás natural do parque gerador brasileiro a fornecer energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Com capacidade instalada de 216 MW, a usina já está em operação comercial. Ao substituir a casa de força da refinaria Presidente Bernardes (RPBC), movida a óleo combustível, reduz em 75% as emissões atmosféricas de gases poluentes como óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de carbono (COx) e óxidos de enxofre (SOx).

Premiada no Brasil e no exterior

A Petrobras foi a vencedora do ranking de Empresa Mais Bem Gerenciada da América Latina, realizado pela revista Euromoney, de Londres. A Companhia também venceu nas categorias Website Mais Útil e Informativo e Empresa Mais Bem Gerenciada do Setor de Petróleo e Gás.

Na 12ª edição do prêmio Marcas de Quem Decide, realizado pelo Jornal do Comércio (RS), a Petrobras venceu nas categorias Lembrança, com 51,3% dos votos, e Preferência, com 48,1%.

Memorial da Mulher Brasileira

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou no Dia Internacional da Mulher (8/3), a criação do Memorial da Mulher Brasileira. Na ocasião, a Petrobras e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) assinaram protocolo de intenções para elaboração do projeto.

Presidente da Petrobras participa da CERAWeek 2010
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, discursou esta semana na CERAWeek, conferência que aconteceu em Houston, Texas (USA). Com o tema “Energia: construindo um novo futuro”, o evento discutiu oportunidades e desafios na indústria global de energia. Gabrielli avaliou que a disponibilidade de biocombustíveis aumentará no futuro, mas não o suficiente para substituir a demanda do mercado pelos tradicionais combustíveis fósseis. O presidente falou ainda sobre as exportações do etanol brasileiro aos EUA.

Implementação do Comperj

Em cerimônia realizada no dia 8/3 para a assinatura de contratos para a implementação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ), o diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, ressaltou que a Petrobras conseguiu “uma economia de R$2,5 bilhões entre a primeira proposta e a proposta aceita". Foram assinados dois contratos para a construção das unidades de Destilação Atmosférica a Vácuo e Hidrocraqueamento Catalítico do Complexo. Também foi firmado aditivo contratual com a Cedae e acordo de cooperação entre o Ministério das Cidades, o Ministério de Minas e Energia, o BNDES, a Caixa Econômica Federal e a Petrobras.

Promef Hidrovia

A Transpetro lançou, em 10/3, o Promef Hidrovia, novo projeto do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). A concorrência é para a construção de 20 comboios (80 barcaças e 20 empurradores) que navegarão pela Hidrovia Tietê-Paraná, transportando etanol para os mercados interno e externo. Cada comboio terá capacidade para transportar 7,2 milhões de litros. A capacidade anual de transporte chegará a 4 bilhões de litros, cerca de 20% do mercado atual. Esta será a primeira vez que a Transpetro irá operar este tipo de embarcações para transporte de etanol.

Amazonas será autossuficiente em querosene de aviação em 2011

A Refinaria Isaac Sabbá (Reman), localizada no Estado do Amazonas, inaugura até o final de 2010 a primeira Unidade de Tratamento Cáustico Regenerativo (TCR), que permitirá suprir toda a demanda de Querosene de Aviação (QAV-1) do Estado. De acordo com o gerente geral da Reman, Augusto Cesar de Carvalho, a produção de QAV hoje supre 52% da demanda do mercado local. Orçada em US$ 19 milhões, a Unidade de TCR permitirá que a refinaria atenda 100% da demanda do setor aeroportuário do Amazonas, incluindo o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes de Manaus, o terceiro maior em movimentação de cargas do país.

Mudanças climáticas e política energética

Nos dias 09 e 10 de março, o Rio de Janeiro sediou o Workshop Internacional Global Climate Policy Developments,. As mudanças climáticas foram o tema principal do encontro, que reuniu representantes das principais empresas de petróleo do mundo – Petrobras, ExxonMobil, Shell, Chevron, Pemex, Repsol, BP e Marathon, do Ministério de Meio Ambiente, da Agência Internacional de Energia e de especialistas em políticas climáticas e energéticas.

Brasil descarta dilema entre produção de biocombustíveis e de alimentos

Da Agência France Press

A produção de biocombustíveis no Brasil "não compete" com a de alimentos, afirmou, em Paris, o diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Allan Kardec Duailibe, que propôs à Europa "harmonizar internacionalmente" a qualidade dos combustíveis verdes.

"O governo brasileiro quer enfatizar que o dilema estabelecido para tratar a produção de etanol e a produção de alimentos é um falso dilema (...). A produção de biocombustíveis não compete com a produção de alimentos", reforçou o executivo, nesta quarta-feira, perante especialistas, empresários e jornalistas.

Os biocombustíveis foram valorizados inicialmente como forma de combater o aquecimento global, mas há alguns anos especialistas e organismos internacionais, como FAO, Banco Mundial, OCDE e FMI, têm alertado que a produção maciça de biomassa - cana-de-açúcar, colza, óleo de palma, girassol, milho ou beterraba açucareira - desinada à produção de etanol ou biodiesel pode provocar encarecer os alimentos.

Os biocombustíveis "reduzem o prejuízo ambiental no que se refere às emissões de CO2", assegurou Duailibe, nas vésperas da abertura, em Paris, de uma Conferência Internacional sobre o combate ao desmatamento.

Ele negou enfaticamente que a produção de cana-de-açúcar - utilizada no Brasil para produzir etanol, enquanto nos Estados Unidos se usa o milho - esteja afetando a selva amazônica.

"A Amazônia está a mais de 2.000 km das áreas produtoras" de etanol, disse Duailibe, enquanto destacava, no mapa do Brasil, a distância entre a reserva de biodiversidade do planeta e as áreas de produção de cana, concentradas sobretudo no sudeste do país.

"Não estamos destruindo a Amazônia", insistiu o diretor da ANP, organismo que também administra o gás natural e segundo o qual, para satisfazer a demanda de etanol em 2017, precisará de apenas 2,56% da superfície cultivável do Brasil.

Ele afirmou que o governo brasileiro enviou um projeto ao Congresso para estabelecer um marco regulatório para a produção, distribuição e a venda de etanol e biodiesel que, além disso, proíbe a plantação de cana-de-açúcar na Amazônia e no Mato Grosso (centro-oeste).

O Brasil, que defende a produção de biocombustíveis em países pobres dependentes da importação de petróleo, é o segundo produtor mundial de etanol, depois dos Estados Unidos, e o primeiro exportador em escala global.

A União Europeia (UE) lidera a produção de biodiesel a partir de óleos vegetais.

O gigante sul-americano quer que o etanol deixe de ser considerado um simples produto agrícola e seja incluído em sua lista de bens ambientais, o que permitiria seu acesso livre ao mercado.

"O governo do Brasil se preocupa em eliminar as barreiras técnicas para reforçar o biodiesel e o etanol como 'commodities'. Não é uma oportunidade só para o Brasil, mas para todos", enfatizou Duailibi, que mencionou a ideia de se "negociar o etanol em uma bolsa de futuros".

A padronização internacional da qualidade dos biocombustíveis é outro objetivo do governo brasileiro, acrescentou.

"O Brasil propõe à Europa estabelecer conjuntamente pautas de harmonização dos biocombustíveis para obter um padrão de referência mínimo" para sua comercialização, explicou.

No âmbito do objetivo da UE de que as energias renováveis representem 20% da energia consumida pelos europeus em 2020, está previsto que os biocombustíveis representem 10% do consumo total de combustíveis.

"O Brasil trabalha para enfrentar a realidade da diversidade do mercado. Trabalhamos para estabelecer mecanismos regulatórios. Para que não falte nem uma coisa, nem outra: nem açúcar, nem etanol", resumiu Duailibe.

Datam do início do século passado os primeiros testes feitos no Brasil para promoção do álcool como combustível.

Empresas francesas e britânicas estão presentes no setor no Brasil, que se declara "extremamente aberto à transferência de tecnologia com a França e com outros países interessados nos biocombustíveis", concluiu.

12 de mar. de 2010

Ministro Edison Lobão falará para empresários em almoço da ADVB



São esperados mais de 500 empresários

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, será o palestrante do Fórum de Temas Nacionais da ADVB SP, no próximo dia 15 de março, em São Paulo. Lobão será saudado, na cerimônia, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Michel Temer.

José Gabrielli, presidente da Petrobras, José Antonio Muniz Lopes, presidente da Eletrobrás e Paulo Godoy, presidente da ABDIB também estarão presentes.

Setores de Mineração e Extração de Óleo e Gás pagam mais

A última edição da Pesquisa Salarial da Catho Online revelou que estão nos setores de Mineração e Extração de Óleo e Gás as vagas mais bem remuneradas do mercado. De acordo com o estudo, profissionais que trabalham em empresas destes ramos – não importando o cargo – ganham, em média, 36% a mais que profissionais de outros segmentos.

Sobre a Pesquisa Salarial e de Benefícios

A Pesquisa Salarial da Catho Online é um produto que auxilia há mais de nove anos empresas na administração de sua tabela salarial, benefícios e remuneração variável, e ajuda pessoas que estão em busca dessas informações.

O banco de dados e salário da Pesquisa traz dados salariais e de benefícios de 1700 cargos de 202 áreas profissionais para 48 ramos de atividade econômica e 22 regiões geográficas em todo o Brasil. Além disso, para garantir resultados compatíveis com as características de cada empresa, é possível segmentar a pesquisa de acordo com a região desejada, faturamento e ramo de atividade econômica. Outra curiosidade é que a pesquisa é desenvolvida a cada 4 meses garantindo sempre dados atualizados.

Para conhecer mais sobre a Pesquisa Salarial: www.catho.com.br/salario

Periódico da Assunção Consultoria comentando os assuntos legais e regulatórios mais relevantes do setor de infra-estrutura

PROJECT FINANCE – DESAFIOS E OPORTUNIDADES – SEMINÁRIO

É pacifico o entendimento de que o Brasil precisa da ampliação e da modernização dos empreendimentos de infraestrutura, tanto para o atendimento da sua população como para atender aos compromissos internacionais em virtude da realização da Copa e das Olimpíadas de 2016.

Para discutir este assunto e aprimorar as modelagens conhecidas para planejar, estruturar e gerir esses projetos a Workout Energy realizará no dia 30.3.2010, o II Seminário sobre Project Finance, com a palestra de abertura proferida pela nossa sócia Maria D´Assunção Costa, e a participação de profissionais renomados representantes dos melhores escritórios brasileiros que assessoram a implantação exitosa de Project Finance.

O seminário abordará, especialmente, os seguintes temas: garantias contratuais, aprovações regulatórias e contratuais, agencias multilaterias, processo licitatório e o encerramento dos contratos. Mais informações e inscrições: http://www.workoutenergy.com.br/wb/folder_iiseminario.htm

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PL nº 6.888/2010 – PROÍBE A VERTICALIZAÇÃO NOS MERCADOS DE DISTRIBUICÃO E REVENDA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO

O projeto apresentado na Câmara dos Deputados acrescenta parágrafo único ao Art. 6º, da Lei Federal n 9.478/97 – Lei do Petróleo - o qual trata dos princípios e objetivos da política energética nacional, para proibir os agentes econômicos que atuam na fase anterior da cadeia de circulação de derivados de petróleo concorram diretamente com os agentes econômicos exploradores das fases subseqüentes da cadeia de comercialização e industrialização dos derivados do petróleo.

Com isso se busca promover mais competição entre os agentes da indústria do petróleo desconsiderando os agentes do gás natural e dos biocombustíveis. Certamente, este projeto de lei despertará durante o seu processo legislativo, acaloradas discussões entre os defensores e aqueles contrários à verticalização das empresas petrolíferas.

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PL nº 6.875/2010 – ORDENA O MERCADO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL E DE ALCOOL ETÍLICO COMBUSTÍVEL E DEMAIS BIOCOMBUSTÍVEIS.
Esse Projeto de Lei visa ordenar a produção, a venda, a revenda, a importação e a exportação de petróleo e gás natural, seus derivados, álcool etílico combustível e demais biocombustíveis, em conformidade com o disposto no art. 238 da Constituição Federal, e está apensado ao antigo Projeto de Lei nº 2316/2003 que buscava também disciplinar este assunto.

Em síntese a proposta normativa disciplina o sistema nacional de abastecimento, a fiscalização, a imposição de penalidades e as demais atividades correlatas a todos esses produtos da indústria da energia. A questão que ora se propõe legislar foi objeto de incontáveis questionamentos judiciais que tramitaram nos tribunais federais e se junta às pretensões de legislar sobre biocombustíveis e etanol separadamente. Agora se acompanhará o processo legislativo para verificar as emendas que os Deputados incluíram no texto proposto.

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STF – PROJETO MERITISSÍMOS – LENTIDÃO NAS DECISÕES PROFERIDAS

Um projeto denominado Meritíssimos, da ONG Transparência Brasil, avaliou o desempenho do Poder Judiciário brasileiro. Pelo presente momento, o projeto se restringiu aos Ministros do STF, mas é de grande interesse para a sociedade. O objetivo do Projeto foi calcular a expectativa do tempo de resolução de processos pelos magistrados, com foco no tempo que demoram a tomada das decisões.

Para montar os indicadores, a Transparência Brasil recolheu todos os processos que tramitaram no STF a partir de janeiro de 1997. A pesquisa apontou fatores de duas ordens que contribuem para a lentidão: os fora do alcance imediato do STF (quantidade excessiva de processos, excesso de oportunidades para as partes interporem recursos, etc...) e, os diretamente controláveis pelo STF (celeridade de seus departamentos e dos gabinetes de ministros e inexistência de normas internas estabelecendo prazos máximos para os ministros permanecerem com processos abertos em suas mãos).

Com essa pesquisa inovadora começa a discussão e a preocupação sobre a eficiência do Poder Judiciário considerando os princípios constitucionais da celeridade, eficiência, economicidade e moralidade.

Dubai pode ter edifício de 10MW

Veja a matéria completa, através do link:

http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/dubai-teria-edificio-de-10mw-12032010-20.shl

Unicamp cria conversor para ligar painéis solares à rede elétrica

Do site: Inovação tecnológica, com informações do Jornal da Unicamp - 10/03/2010

Engenheiros da Unicamp criaram o primeiro conversor eletrônico brasileiro capaz de conectar painéis solares diretamente à rede elétrica, o que deverá inaugurar uma nova etapa no aproveitamento da energia solar no país.

O conversor eletrônico de potência trifásico tem um grau de eficiência de 85%. Os primeiros testes foram realizados entre dezembro e janeiro no Laboratório de Hidrogênio (LH2) da Unicamp, onde já funciona uma planta-piloto de geradores alternativos conectada à rede da CPFL Paulista.

De acordo com Ernesto Ruppert Filho, que desenvolveu o conversor juntamente com seu colega Marcelo Gradella Villalva, não se tem notícia até o momento de nenhum outro conversor eletrônico similar no Brasil.

Substituição de importações
O protótipo foi testado com êxito numa instalação de painéis solares com capacidade de 7,5 kW. "Este conversor substituiu plenamente, durante o período de testes, os três conversores eletrônicos monofásicos adquiridos da empresa alemã SMA, que estão atualmente ligados a esses painéis solares", afirmou o professor.

Diante dos resultados promissores, o próximo passo é buscar parceiros interessados na industrialização do conversor.

Ainda que o protótipo tenha consumido R$ 15 mil, os pesquisadores calculam que, em escala industrial de produção, o conversor poderá alcançar um custo final aproximado de R$ 10 mil.

"Existem alguns componentes que poderiam custar muito menos, caso já estivéssemos em escala industrial. Se compararmos o custo final de R$ 10 mil com o custo do conversor importado, isso significa uma redução de um terço. É realmente muito vantajoso nacionalizar essa tecnologia," assegurou o pesquisador.

Conversor de potência

Villalva explica que todas as fontes renováveis de energia necessitam de algum tipo de conversor eletrônico de potência para permitir o aproveitamento adequado da energia elétrica produzida.

Os painéis solares fotovoltaicos geram energia elétrica na forma de corrente contínua, diferente da rede elétrica, que possui corrente alternada. O papel do conversor é transformar a corrente da forma contínua para a alternada.

Não existem equipamentos nacionais com esta finalidade para uso com painéis fotovoltaicos, o que causa uma dependência de tecnologia importada, como é o caso dos conversores alemães instalados no LH2. "Por este motivo resolvemos desenvolver um equipamento nacional. Atingimos a eficiência de 85%, no entanto o objetivo agora é chegar aos 90% para alcançar a tecnologia alemã," diz Villalva.

Entraves para a energia solar

Além do elevado custo dos painéis solares fotovoltaicos, ainda não se criou no Brasil a cultura da geração distribuída de energia. "Isso não foi ainda devidamente regulamentado para pequenos produtores," afirma o pesquisador. Nos países mais avançados é possível ter em casa um painel solar e um conversor eletrônico gerando energia junto com a rede elétrica.

A tendência mundial aponta para o uso de geradores alternativos - sejam solares, a células de combustível ou mesmo biogás - em escala residencial. O eventual excesso de energia gerada, depois de suprida a demanda da própria residência, poderá ser comercializada com as concessionárias de energia.

O conversor agora fabricado na Unicamp oferece o suporte tecnológico para que essa realidade possa começar a ser construída no Brasil. "Se não tivermos um produto próprio com tecnologia nacional, vamos continuar importando dos Estados Unidos e da Alemanha. Portanto, o gargalo está na tecnologia cara dos painéis, na inexistência de um mercado que force o barateamento dessa tecnologia no país e, por último, a ausência de tecnologia nacional de conversores eletrônicos." garantiu Villalva.

Além disso, o pesquisador menciona a necessidade de uma política de incentivo às fontes alternativas de energia. Há diversos projetos de lei tramitando no Legislativo a esse respeito. Quando realmente aprovados, o Brasil terá condições de se tornar um país com uma matriz energética inteiramente à base de energia limpa.

"No estado atual, isso não existe. Existem pequenos projetos, porém isolados. Não há uma massificação da energia alternativa limpa e isso é uma coisa desejável porque dispomos de muito sol e vento", disse. A energia eólica no Brasil tampouco depende apenas do vento.

Em nível mundial, a líder em tecnologia na área de energia solar é a Alemanha, onde já estão instalados 6.500 MW de geração fotovoltaica, o que significa metade da energia produzida pela hidrelétrica de Itaipu. Com níveis de irradiação solar superiores aos da Alemanha, o Brasil ainda tem uma geração de energia solar praticamente desprezível em sua matriz energética.

O fato de ter energia hidráulica em abundância também tem contribuído muito para a falta de investimentos em usinas de geração solar e energia eólica. Em termos de meio ambiente, contudo, a energia solar é claramente superior. A hidroeletricidade, mesmo considerada limpa, inunda grandes áreas agricultáveis e tem forte impacto sobre as populações locais.

Geração distribuída de energia

Ruppert afirma que, na Europa e nos Estados Unidos, a utilização de geradores de energia elétrica conectados à rede secundária de distribuição por pequenos consumidores individuais já é uma realidade.

A tecnologia de pequenos conversores para painéis solares fotovoltaicos é amplamente empregada e divulgada nesses países. Consumidores são incentivados e subsidiados por agências governamentais para a instalação de sistemas de geração residenciais conectados à rede elétrica.

Painéis solares e conversores eletrônicos para a conexão com a rede são produtos facilmente encontrados no comércio e acessíveis ao grande público nos países desenvolvidos.

Além das vantagens para o usuário, que passa a gerar sua própria energia, módulos fotovoltaicos com pequenos conversores eletrônicos de potência descentralizam o processamento da energia, diminuem custos e reduzem o risco de todo o sistema elétrico.

Integração dos painéis solares nos edifícios

Pequenos conjuntos de geradores fotovoltaicos podem ser instalados em qualquer ambiente em que haja incidência de raios solares, sem demandar áreas específicas, podendo ocupar telhados ou paredes.

"A integração dos painéis solares com a arquitetura predial é hoje uma prática comum e que rende bons resultados estéticos, ambientais e econômicos, pela energia elétrica gerada e pela redução dos custos de construção. Os módulos fotovoltaicos podem ser utilizados como elementos de acabamento arquitetônico, tornando seu uso ainda mais interessante", disse Ruppert.

Esses módulos podem ser instalados em quaisquer tipos de construções, como residências, condomínios, escolas, creches, hospitais e outros locais públicos, uma vez que não há grandes restrições de espaço para instalação e não há emissão de ruídos, resíduos, ou qualquer tipo de poluição.

No caso brasileiro, o professor aponta que o melhor aproveitamento da energia solar depende basicamente de dois fatores. Primeiro, da regulamentação e da atitude do governo para abraçar a geração fotovoltaica. E, segundo, do interesse da iniciativa privada em fazer os investimentos.

Pesquisa estuda a atmosfera na era dos biocombustíveis


Pão de Açucar
Upload feito originalmente por Lu Alves1

Por Ascom da Faperj

Dados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) mostram que a poluição do ar lidera, com 49%, o ranking de reclamações dos cariocas, seguido por poluição da água (20%), poluição sonora (15%) e outros problemas (16%). Nos grandes centros urbanos, como o Rio de Janeiro, a péssima qualidade do ar é resultado da concentração de gases tóxicos liberados pela frota de veículos, principalmente ônibus e caminhões a diesel, que produzem compostos de enxofre, extremamente prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Como o biocombustível é livre de enxofre, para minimizar esse impacto, desde 2005, a mistura diesel/biodiesel já está sendo comercializada nos postos de abastecimento.

Sérgio Machado Corrêa, pesquisador da Faculdade de Tecnologia e do Instituto de Química da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), contemplado pelo programa Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, estuda nova proporção da emissão de poluentes nessa mistura.

Segundo Corrêa, a motivação para a pesquisa foi perceber que o perfil das emissões gasosas mudou e, mesmo assim, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) continua, desde 1990, limitando a emissão de alguns gases, como dióxido de enxofre e monóxido de carbono, mas deixando de monitorar outros, tão perigosos quanto. Ele afirma que já é do conhecimento científico que o uso do biodiesel é benéfico, porque além de ser uma energia renovável, reduz a emissão dos poluentes controlados pelas agências ambientais. Sua pesquisa, no entanto, visa quantificar compostos não regulamentados, como hidrocarbonetos aromáticos, carbonilas e mercaptanas, que também são potencialmente nocivos à saúde humana.

Corrêa pretende contribuir para o entendimento dos possíveis cenários atmosféricos que surgirão com o uso crescente do biodiesel. Para isso, analisou, seguindo protocolos internacionais, os gases produzidos na exaustão de dois motores, um novo e um velho, funcionando em estado estacionário e em circulação, operando com diesel comercial e com quatro porcentagens diferentes da mistura diesel/biodiesel: B2 com 2%, B5 com 5%, B10 com 10% e B20 com 20%.

O pesquisador conta que o biodiesel utilizado foi o de girassol, certificado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), e as porcentagens escolhidas visam projetar o programa de implantação da mistura do governo federal, que começou em 2005 com adição de 2% de biodiesel e hoje já está em 5%, com objetivo de chegar a 20%. Como esperado, os resultados confirmaram estudos anteriores, mas foram além ao mostrar que, em alguns casos, a mistura aumenta a emissão de outros poluentes, como o formaldeído, por exemplo.

Apesar de apenas 14% do total da frota brasileira serem constituídos por ônibus e caminhões, esses veículos percorrem distâncias médias bem maiores que os carros de passeio. O diesel que usam também gera consideravelmente mais poluentes que outros combustíveis. Entre eles, os compostos de enxofre, que provocam irritação dos olhos, tosse, problemas respiratórios, edema pulmonar, danos no fígado e rim, entre outros. Por isso, em 2002, o Conama estabeleceu uma redução gradual do teor de enxofre no diesel, a fim de diminuir sua concentração na atmosfera.

Contudo, o pesquisador explica que o enxofre, naturalmente presente no diesel, confere lubricidade ao motor, diminuindo atrito e melhorando seu funcionamento e durabilidade.

- A simples retirada de enxofre, além de cara, poderia ser prejudicial aos veículos - pondera.

Ele afirma que adicionar biodiesel, teoricamente, é a solução ideal.

- O óleo vegetal é um combustível alternativo, tecnicamente viável, ambientalmente aceito, biodegradável, e, por algum motivo, ainda devolve a lubricidade ao motor, ou seja, substitui a função do enxofre - diz.

Porém, a medida é limitada, pois os motores, principalmente os mais modernos, não suportam misturas com altas porcentagens do biocombustível.

- A engenharia mecânica desses veículos não é adaptada para funcionar com biodiesel e, com o tempo, esse combustível cria um depósito no motor que lhe diminui a vida útil - assegura.

Em sua pesquisa, Corrêa já quantificou três grupos de poluentes emitidos na combustão das quatro misturas diesel/biodiesel (B2, B5, B10 e B20) e os comparou com os emitidos na combustão do diesel: O primeiro grupo de poluentes, formado por hidrocarbonetos aromáticos, cujo benzeno é o representante mais prejudicial por causar leucemia (câncer na medula óssea que desregula a produção sanguínea), teve redução em todas as quatro misturas estudadas.

O segundo grupo de emissões, mercaptanas, formado por quatro tipos de gases sulfurados (contém enxofre) que atacam o sistema respiratório, apresentou redução em todos os modelos, só que em proporções desiguais, ou seja, algumas misturas reduziram as emissões desses gases mais que outras.

Já o terceiro grupo de emissões, carbonilas, formado por cetonas e aldeídos, teve um significante aumento. Com exceção do benzaldeído, todos os outros compostos desse grupo aumentaram, com destaque para o formaldeído, o mais conhecido deles e que comprovadamente induz mutações no DNA, que podem levar ao câncer. Na mistura B20, por exemplo, o formaldeído teve um aumento de 40% em relação ao diesel.

O pesquisador afirma que o principal efeito do aumento das carbonilas é que elas reagem com nitrogênio atmosférico e luz solar, formando ozônio troposférico.

- O ozônio está sempre relacionado com proteção, mas é preciso lembrar que esse fator de proteção é quando ele se encontra na estratosfera (segunda camada da atmosfera), onde a camada de ozônio absorve a radiação UV. Entretanto, quando está na troposfera (primeira camada da atmosfera, onde os seres vivos vivem), se torna um poderoso poluente, provocando o smog, faixa de poluição roxa acinzentada, capaz de causar problemas respiratórios, irritação nos olhos, além de degradar monumentos artísticos, plásticos, tecidos e plantas.

Segundo Corrêa, outros compostos de enxofre, como tiofenos e sulfetos, serão analisados seguindo os mesmos parâmetros desse estudo. Contudo, ele conta que seu atual interesse está na emissão de gases tóxicos liberados por motos, especialmente as de até 250 cilindradas (cc), que não são vistoriadas. No caso, não é o tipo de combustível que conta, mas a tecnologia empregada.

- A legislação que regula emissão de poluentes para esse meio de transporte é mais restrita aos modelos acima de 250 cc, embora a grande maioria de motos em circulação seja de 125 a150 cc - diz.

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Vale pretende emitir eurobônus

Assessoria
A Vale S.A. (Vale) informa que pretende emitir bônus denominados em euros no mercado de capitais global. A Vale utilizará os recursos líquidos dessa oferta para propósitos corporativos em geral.

Os bônus serão obrigações sem garantias e serão pari passu a todas as obrigações da Vale de natureza semelhante. A Vale solicitou a listagem dos bônus na listagem oficial da Bolsa de Luxemburgo.

BNP PARIBAS, Crédit Agricole Corporate and Investment Bank, HSBC Bank plc e Banco Santander S.A. serão os bookrunners da emissão.

A oferta está sendo realizada de acordo com um registro efetivo na SEC. Um prospecto preliminar aditado com informações adicionais sobre a oferta proposta será protocolado na SEC. Antes de investir, você deve ler o prospecto preliminar aditado e outros documentos que a Vale protocolou na SEC para informações completas sobre a empresa e a oferta. Quando disponíveis, você deverá obter esses documentos gratuitamente acessando EDGAR no website da SEC, www.sec.gov. Alternativamente, BNP PARIBAS, Crédit Agricole, HSBC e Santander poderão enviar o prospecto mediante requisição através do telefone: 1-866-807-6030 (ligação gratuita dos Estados Unidos) ou 44-20-7756-6802 ou 34-91-257-2029 (ligação de fora dos Estados Unidos).

Novas demandas de petróleo podem causar queda nos estoques

A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou novas demandas de petróleo
para 2010. A AIE prevê aumento de 1,8 por cento, comparando com o ano de 2009.

Analistas do Goldman Sachs disseram esperar que os preços do petróleo estejam entre U$ 85 - U$ 95 neste ano. Com a valorização crescente na economia global, a demanda por petróleo pode levar a uma queda nos estoques.

11 de mar. de 2010

Petróleo e Gás - Notícias recentes - março de 2010

Resolvemos fazer uma resenha das notícias mais relevantes do setor O&G, no mês de março deste ano.
BP compra ativos da Devon Energy no Brasil
11/03/2010 - Agência Estado
A petrolífera britânica BP anunciou hoje a compra de um amplo e diversificado portfólio de exploração em águas profundas na costa brasileira, por meio de um acordo de longo alcance, no valor de US$ 7 bilhões, com a produtora independente de gás e petróleo Devon Energy Corp., dos EUA. A BP deixou claro seu interesse nos ativos do litoral brasileiro, que tem gerado algumas das maiores descobertas das últimas décadas.
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Copa, Olimpíada e Pré-sal motivam investidores norte-americanos
11/03/2010 - Cia da Informação
A advogada Silvia Fiszman, sócia do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice, está nos Estados Unidos para atrair a atenção de investidores internacionais para o Brasil. Ela é uma das palestrantes do “Brazil Breakfast Forum 2010”, que acontece hoje (11/3) em Nova Iorque. Promovido pelo Deutsche Bank, o evento tem foco nas oportunidades de investimento no Brasil nos próximos anos. Especialista em infra-estrutura e financiamento de projetos, Silvia Fiszman fala das oportunidades em grandes projetos da área. “A Copa do Mundo, a Olimpíada e o Pré-sal demandam obras diretas e indiretas não apenas em equipamentos esportivos, como estádios, ginásios e centros de treinamento, mas também nas áreas de transporte, saneamento, hotelaria e logística. O Brasil já vem atraindo investimentos externos, mas este cenário cria um novo campo com ótimas perspectivas”, afirma Silvia.
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Petrobras descobre petróleo em bloco terrestre na Colômbia
11/03/2010 - Valor Econômico
A Petrobras encontrou petróleo em terra na Colômbia, após a perfuração do poço Balay-1, na bacia de Llanos, com profundidade de 4.652 metros. "As operações de teste de formação comprovaram a existência de petróleo, com cerca de 28º API, em vazões iniciais de 1.314 barris de petróleo por dia", informou a empresa.
A subsidiária da estatal brasileira, a Petrobras Colombia Limited, é operadora do bloco Balay, com 45% de participação, e tem como parceiros no negócio a Cepcolsa (30%), Petroamerica Oil Corp. (15%) e Sorgenia E & P Colombia B.V. (10%).
Em nota, a Petrobras recordou que começou a atuar na Colômbia em 1972, em projeto de exploração. A companhia opera estações de serviço e na distribuição e comercialização de lubrificantes e combustíveis.
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Petrobras inaugura Usina Termelétrica (UTE) Euzébio Rocha
10/3/2010 - Agência Petrobras
A Petrobras inaugurou em 10 de março de 2010 a Usina Termelétrica (UTE) Euzébio Rocha, obra integrante do PAC. Com capacidade instalada de 216 MW, suficiente para abastecer uma cidade de 800 mil habitantes, a usina já está em operação. Instalada em Cubatão (SP), a usina contribui para o aumento da segurança energética do país e, principalmente, para a confiabilidade do suprimento elétrico para a região metropolitana de São Paulo e Baixada Santista, um dos principais centros de carga do país, com demanda diária média de 10,2 mil MW.
Movida a gás natural, a UTE Euzébio Rocha é uma usina de ciclo combinado, operando no sistema de cogeração: além dos 216 MW de energia elétrica, produz até 860 ton/hora de vapor.
As obras foram iniciadas em janeiro de 2007 e somaram investimentos de R$1,032 bilhão. Foram gerados 3 mil empregos diretos, dos quais 70% recrutados na região da Baixada Santista. Os empregos indiretos são estimados em 9 mil postos.
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Esclarecimento sobre indícios de petróleo no bloco BM-S-9
10/3/2010 - Agência Petrobras
A Petrobras comunicou em 09/03/2010 à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a presença de hidrocarbonetos (petróleo e gás) encontrada no poço 1-BRSA-594-SPS, no bloco BM-S-9, ao norte do Plano de Avaliação de Guará, na Bacia de Santos.
Essa descoberta pertence ao consórcio formado pela Petrobras (45% - Operadora), a britânica BG (30%) e a espanhola Repsol (25%).
Embora seja um dado positivo, não é conclusivo. A empresa continua o trabalho exploratório, avaliando o poço com a utilização da sonda West Polaris para coletar mais dados e evidências.
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Transpetro inicia concorrência para construção de nova frota hidroviária
10/3/2010 - Agência Petrobras
A Transpetro iniciou em 10/03/2010 a concorrência para a construção de 20 comboios (80 barcaças e 20 empurradores), que navegarão pela Hidrovia Tietê-Paraná, transportando etanol para os mercados interno e externo. Esse é o novo projeto do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) e será a primeira vez que a Transpetro irá operar este tipo de embarcações para transporte de etanol.
As cartas-convites a 25 estaleiros começam a ser enviadas, dando início à concorrência. A estatal espera receber as propostas dos estaleiros interessados até o final do primeiro semestre. Cada comboio terá capacidade para transportar 7,2 milhões de litros. A capacidade anual de transporte chegará a 4 bilhões de litros, cerca de 20% do mercado atual.
A previsão é de que sejam gerados dois mil empregos com a construção das barcaças e empurradores, sendo 400 diretos e 1.600 indiretos.
A utilização dos comboios hidroviários marca também o início de uma mudança necessária na matriz de transporte no País, ampliando o uso de hidrovias, menos poluentes e mais econômicas, além de diminuir a participação excessiva do modal rodoviário. O transporte hidroviário emite um terço do gás carbônico (CO2) e consome quase 75% menos combustível do que o rodoviário, para uma mesma carga transportada.
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Petrobras reúne empresas de petróleo em evento sobre mudanças climáticas
10/3/2010 - Agência Petrobras
De 09 a 10 de março, a Petrobras promoveu, no Rio de Janeiro, o Workshop Internacional Global Climate Policy Developments, realizado em conjunto com a Associação Internacional da Indústria de Petróleo para questões sociais e ambientais (IPIECA) e a Associação Regional de Empresas de Petróleo e Gás Natural na América Latina e Caribe (ARPEL).
As mudanças climáticas foram o tema principal do encontro, que reuniu representantes das principais empresas de petróleo do mundo – Petrobras, ExxonMobil, Shell, Chevron, Pemex, Repsol, BP e Marathon –, do Ministério de Meio Ambiente, da Agência Internacional de Energia e de especialistas em políticas climáticas e energéticas.
Segundo a gerente geral de Desempenho Energético do SMS, Beatriz Espinosa, o encontro propiciou o diálogo e o compartilhamento de visões sobre o tema, e a integração de ações e programas. “O objetivo principal foi construir uma compreensão comum dos marcos da negociação internacional sobre o clima, das implicações sobre a indústria de energia e da nossa contribuição para a solução da questão”, completou. A secretária de Mudança Climática do Ministério de Meio Ambiente, Suzana Khan, apresentou as ações de mitigação do Brasil, a Política Nacional de Mudança do Clima e seus desdobramentos nos diversos setores do país.
Durante os dois dias, os participantes analisaram os resultados da COP-15, Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, e discutiram as políticas regionais e o desenvolvimento de mercados de carbono, em especial na América Latina.
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Presidente da Petrobras participa da CERAWeek 2010
9/3/2010 - Agência Petrobras
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, fez um discurso especial durante a CERAWeek, em Houston, Texas. A conferência, cujo tema é “Energia: construindo um novo futuro”, foca em discutir as oportunidades críticas e os desafios que a indústria global da energia terá de enfrentar.
Gabrielli enfatizou que a Petrobras está lidando com novas demandas, mesmo sem considerar o crescimento. Recursos convencionais exigem técnicas de recuperação mais intensas; descobrir e desenvolver áreas menores requer o uso de tecnologias e ajustes diferentes; e produzir no pré-sal, no ártico e na região do terciário inferior do Golfo do México está gerando desafios tecnológicos.
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ANP contrata estudos marítimos
9/3/2010 - energiahoje
A ANP vai investir R$ 32 milhões na contratação de estudos das bacias marítimas de Jacuípe, na Bahia, e do Ceará, ao longo de 2010, através de seu Plano Plurianual de Coleta de Dados. Em Jacuípe será feito um levantamento 2D, enquanto no Ceará está prevista a aquisição de piston core. Os editais serão publicados em abril.
A disponibilização dos dados deverá ocorrer no fim de 2011. O mapeamento sísmico em Jacuípe cobrirá 2,7 mil km lineares, até o limite de 3,5 mil m de lâmina d'água. A proposta original da agência era de que o levantamento envolvesse apenas 1,2 mil km, mas, atendendo à demanda do mercado, o estudo foi ampliado.
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Petrobras investirá R$ 1 bilhão em térmicas a gás até 2012
10/3/2010 - AE - Agência Estado
A Petrobras investirá cerca de R$ 1 bilhão em projetos térmicos a gás natural até 2012. Os investimentos previstos pela estatal no período incluem o aumento da capacidade de geração de energia das usinas Três Lagoas (MS) e Sepé Tiaraju (RS) e a conversão do óleo combustível para o gás de três térmicas em Manaus.
A conversão das três térmicas em Manaus para o gás natural irá exigir investimentos da estatal de R$ 250 milhões. A expectativa da estatal é de concluir esses aportes até o quarto trimestre de 2010. Cada térmica tem 148 MW de capacidade instalada e será abastecida pelo gás natural proveniente das reservas de Urucu (AM).

La brasileña Petrobras entrará a lo grande en el mercado español a través de Galp
05/03/2010 - Capital Madrid
La petrolera lusa estudia abrir su capital y el mercado ibérico tras la salida de ENI
La petrolera lusa Galp Energia, que realiza en España prácticamente la mitad de sus ventas de carburantes y de gas natural, cambiará pronto de accionistas de referencia. Agobiado por los problemas de la deuda y del déficit, el gobierno socialista tiene prisa en hacer caja con la venta de los últimos 7% aun en manos del Estado. Sin embargo, el gran cambio vendrá con la salida de ENI: ante la imposibilidad de controlar un 100%, quiere desprenderse de sus 33,34% y tendrá pronto las manos libres para hacerlo. Hace poco más de un año, ante el peligro de una eventual invasión rusa (Gazprom, Lukoil), se habló mucho de una "fusión" de Galp con Repsol. Sin embargo, aunque no se pueda aún descartar totalmente una operación de este tipo, de cara a creación de una gran petrolera ibérica, las apuestas apuntan ahora en otras direcciones. El "rey del corcho" Américo Amorim y la petrolera angoleña Sonangol, que controlan juntos un tercio de Galp, desean ambos consolidar sus posiciones, pero se rumorea que su alianza tiene los días contados. Así, el gran favorito para hacerse con Galp es Petrobras: los dos grupos tienen intereses comunes en la exploración y producción de petróleo en Brasil, lo mismo que en el fabrico de biodiesel, y la petrolera brasileña planea entrar en Europa a través de Galp.
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Braskem deve antecipar decisão sobre projeto no México
10/03/2010 – Agência Estado
A tomada de decisão final para o investimento no complexo petroquímico que será construído pela Braskem em parceria com a Idesa no México pode ser antecipada para o começo de 2011,. A previsão anterior é que a decisão fosse tomada a partir de meados de 2011.
O polo demandará investimentos de aproximadamente US$ 2,5 bilhões e produzirá 1 milhão de toneladas anuais de eteno e 1 milhão de toneladas anuais de polietilenos. A participação da Braskem no consórcio ficou definida em 65%.
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Lula destaca retomada de investimentos em refinarias
09/03/2010 - Agência Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e disse que ele é "a retomada da posição governamental de investir em refinarias e no pólo petroquímico deste País".
O presidente destacou que depois de muita negociação e conversa começaram a ser analisados locais para receber os investimentos e Pernambuco foi escolhido para sediar a Refinaria Abreu e Lima. "
Pré-sal - Lula também destacou que a decisão de fazer mais refinarias foi tomada após a descoberta de petróleo na camada pré-sal. "Decidimos fazer quatro e ainda investir nas existentes. Vamos ultrapassar os US$ 60 bilhões", disse.
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Gerente de Desempenho Energético participou de evento
09/03/2010 - Agência Petrobras de Notícias
A gerente geral de Desempenho Energético de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) da Petrobras, Beatriz Espinosa, participou, em 4/3, do seminário O setor energético e a transição para a economia de baixo carbono, no centro do Rio de Janeiro. Organizado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), o evento reuniu, além da Petrobras, representantes de instituições como BNDES e Vale, entre outros especialistas no tema.
Espinosa explicou os principais desafios da indústria petrolífera: gestão, eficiência energética e desenvolvimento tecnológico. “Nossa visão estratégica 2020, é sermos uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo”, disse. E promete: “Até 2013, vamos evitar a emissão de 4,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente, com a gestão de emissões de gases de efeito estufa, eficiência energética, melhorias operacionais, uso de energias renováveis e pesquisa”.
O Seminário ainda contou com as mesas redondas Matriz energética brasileira, Tecnologias e Transição para a economia de baixo carbono. Nesta última, o economista Eduardo Giannetti, definiu bem o sentimento dos presentes: “A mudança climática é o maior desafio da humanidade no século XXI”.
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Petrobras amplia SIX
08/03/2010 Energiahoje
A Unidade de Negócio da Industrialização do Xisto (SIX), da Petrobras, planeja duplicar a quantidade de plantas de pesquisa – que hoje são 19 –de sua unidade em São Mateus (PR), em uma área de 200 mil m2. Ao todo, o espaço tem capacidade para 18 plantas, maiores que as atuais. Cinco já estão confirmadas e outras quatro em negociação.
As plantas confirmadas são de corrosão naftênica, laboratório de combustão, planta de coque, de águas de destilação e a planta Petrosix, que desenvolve estudos para aprimorar a extração de óleo do xisto betuminoso. “O forno de coque vai processar 80m3/dia”, afirma o gerente de pesquisa, Hélio Toshio Sakurai.
As duas primeiras plantas estão previstas para operar em dezembro. A Petrobras não informa o investimento total com a ampliação, mas segundo o gerente de tecnologia só a planta de coque, que ainda está em fase de projeto, deve custar cerca de R$ 20 milhões.
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Jornal critica negócios da Petrobras com Irã
08/03/2010 - O estado de S. Paulo
A Petrobras faz parte da lista de empresas que receberam benefícios do governo americano e ainda investem no Irã. A informação foi incluída numa reportagem publicada ontem no jornal The New York Times. Anteriormente, a companhia brasileira já havia sido alvo de críticas de deputados americanos do lobby anti-Irã nos EUA. O governo federal concedeu mais de US$ 107 bilhões em pagamentos e outros benefícios na última década para companhias estrangeiras e multinacionais americanas enquanto elas continuavam realizando negócios com o Irã, apesar dos esforços de Washington para desencorajar investimentos naquele país, informa o jornal.
O New York Times acrescenta que, no passado, a Petrobras teria investido cerca de US$ 100 milhões em prospecção de petróleo para o Irã no Golfo Pérsico. A reportagem também questiona a recente aproximação do governo brasileiro com Teerã. Ela cita a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil no ano passado - que irritou Washington - e o fato de autoridades iranianas terem dito que esperam mais investimentos da Petrobras no país.
Os EUA tentarão aprovar nas próximas semanas uma resolução com novas sanções contra o Irã no Conselho de Segurança da ONU. Segundo os americanos, a França e a Inglaterra, o Irã tenta desenvolver armas nucleares. O regime de Teerã nega e diz que os fins de seu programa são pacíficos. O Brasil afirma que, por enquanto, não apoia novas sanções. Lula visitará o Irã em maio.
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Um Vale do Silício para o pré-sal
08/03/2010 - O estado de S. Paulo
Inspirados no modelo que deu origem ao Vale do Silício, na Califórnia, Petrobras e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) trabalham para transformar a Ilha do Fundão no maior centro global de pesquisa tecnológica do setor de petróleo. O esforço já conseguiu a proeza de colocar lado a lado os três maiores prestadores de serviço de perfuração de poços do mundo. Ao todo, o projeto do Parque Tecnológico do Rio já atraiu 200 empresas dos mais variados portes e espera fazer do local um polo exportador de conhecimento.
Com 350 mil metros quadrados, a área do parque é hoje um imenso canteiro de obras, com a construção de centros de pesquisa de variadas especialidades. A maior parte, porém, tem relação com o setor de petróleo, diante da necessidade de desenvolvimento de novas tecnologias para a exploração do pré-sal. Ao lado do Laboratório Oceânico, por exemplo, há um canteiro onde serão erguidos os laboratórios da gigante francesa Schlumberger, uma das três maiores prestadoras de serviço de perfuração de poços.
Sua concorrente Baker Hughes, com sede nos Estados Unidos, vai erguer seu centro na quadra vizinha. As duas empresas dividem com a Halliburton o mercado e foram convidadas pela Petrobras para desenvolver ferramentas e materiais compatíveis com o tipo de rocha encontrada abaixo do sal.
A fabricante de equipamentos submarinos FMC é outra que já se comprometeu com a abertura de um laboratório no local, que terá ainda laboratórios de desenvolvimento de tecnologias de recuperação de ecossistemas e de automação industrial, entre outros. Segundo Guedes, toda a área do Parque do Rio já está negociada e há planos de ampliação do espaço para receber novas empresas. A expectativa da direção é que, em três a quatro anos, cinco mil pesquisadores trabalhem no local.
Para as grandes empresas, porém, ainda há questões a serem equacionadas antes que o parque deslanche, notadamente na área de infraestrutura. A Ilha do Fundão é um local de difícil acesso e com problemas de segurança, o que pode afugentar pesquisadores, ressalta o vice-presidente da Baker Hughes. "É preciso de apoio do poder público, com saneamento, iluminação e policiamento", conclui.
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Indústria investirá US$ 271 bilhões em quatro anos
08/03/2010 - O Estado de S. Paulo
Impulsionada pelas reservas do pré-sal, a exploração de petróleo e gás vai liderar o investimento da indústria nos próximos quatro anos, que deve somar US$ 271 bilhões (cerca de R$ 487 bilhões). A projeção é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que está concluindo um mapeamento dos investimentos nos sete principais setores industriais até 2013. Na comparação com o período de 2005 a 2008, o valor representa crescimento de quase 42% no volume de recursos aplicados na indústria. O ano de 2009 ficou fora do trabalho porque ainda não tem dados consolidados.
Mais de 60% dos investimentos virão de petróleo e gás, responsável por US$ 171 bilhões até 2013, pela estimativa do banco. A Petrobras, em seu planejamento estratégico, prevê investimentos de US$ 174,4 bilhões de 2009 a 2013.
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Petrobras ainda aguarda que PDVSA aporte recursos em Abreu Lima
08/03/2010 - Agência Reuters
A Petrobras ainda não recebeu nenhuma parcela da PDVSA referente à sua participação na refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, que por este motivo está sendo construída unicamente pela estatal brasileira.
Em novembro, a PDVSA se comprometeu a fazer até dezembro um aporte inicial de 300 milhões de dólares para iniciar uma sociedade com a Petrobras no empreendimento, referente a 40 por cento dos gastos iniciais da obra, o que não ocorreu.
A refinaria Abreu Lima tem custo total estimado em 23 bilhões de reais e vai processar 230 mil barris diários de petróleo, sendo metade óleo brasileiro e metade venezuelano, de acordo com o projeto original. A previsão é de que a unidade entre em operação em abril de 2012, um ano e um mês depois do previsto. As obras foram iniciadas de fato em 2008.
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OGX encontra hidrocarbonetos na Bacia de Campos
05/03/2010 - AE - Agência Estado
A OGX, empresa de petróleo e gás do grupo do empresário Eike Batista, anunciou a presença de hidrocarbonetos no poço OGX-6 e indícios de correlação desse com os reservatórios dos poços OGX-3 e OGX-2. Conforme comunicado ao mercado divulgado nesta manhã, a companhia identificou uma coluna com hidrocarbonetos de aproximadamente 70 metros com net pay (onde há óleo de fato) ao redor de 38 metros em reservatórios carbonáticos da seção albiana do poço 1-OGX-6-RJS, no bloco BM-C-41, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos.
Nesse poço, a OGX detém 100% de participação. A companhia diz que a perfuração nessa seção albiana continua em andamento e que o poço será perfurado até a profundidade total estimada em 3,6 mil metros. As atividades de perfuração no poço OGX-6 começaram dia 2 de fevereiro.
A OGX afirma ter coletado dois testemunhos da rocha reservatório com espessura de mais de 50 metros, "visando obter informações sobre as características do reservatório para futuros projetos de delimitação, avaliação e desenvolvimento." Esses testemunhos e os perfis, segundo a empresa, indicam forte correlação entre os reservatórios albianos do poço OGX-6 (Etna), OGX-3 (Waimea) e OGX-2 (Pipeline).
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ANP autoriza exploração de gás pela Vale
03/03/2010 - Agência Estado
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizou a concessão de 25% do bloco BM-ES-22, na Bacia do Espírito Santo, da Petrobras para a mineradora Vale. A possibilidade de parceria já havia sido divulgada pelos presidentes das duas companhias, José Sergio Gabrielli e Roger Agnelli, em junho do ano passado.
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Chineses acirram briga por R$ 6 bi de Belo Monte
11/03/2010 – Valor Econômico
Propostas agressivas de fornecedores chineses movimentam os bastidores do leilão de Belo Monte. Com custos muito baixos, até 30% ou 40% inferiores aos dos tradicionais fabricantes europeus, os chineses estão de olho em contratos de fornecimento de turbinas e equipamentos para nova usina, que podem somar R$ 6 bilhões. Eles ameaçam a hegemonia das europeias Alstom, Voith e Andritz. Entre os concorrentes chineses estão a Dongfang, que vai estrear no mercado brasileiro com turbinas para a hidrelétrica de Jirau, e a Harbin, que está se associando à companhia argentina Impsa.
Em termos de preço, os europeus sabem que não podem competir com os chineses. Mas jogam com o fato de possuir fábricas e gerar empregos no Brasil. Os chineses também não terão financiamento do BNDES, mas certamente encontrarão crédito em seu país. "A pressão sobre os fornecedores está muito forte", diz o diretor de energia da Alstom, Marcos Costa, em função da tarifa proposta pelo governo federal, considerada baixa.
Na semana passada, foram entregues as propostas dos fornecedores para as construtoras Andrade Gutierrez e também Camargo Corrêa e Odebrecht, que se uniram para disputar o leilão - o outro consórcio reúne Andrade, Vale, Votorantim e Neoenergia. A GDF Suez, que poderia formar um terceiro grupo para disputar a usina, chegou a fazer cotação das turbinas e equipamentos, mas ainda não pediu propostas firmes.
"É absolutamente estratégico ganhar Belo Monte", diz o diretor da Alstom. A empresa, que foi líder no consórcio fornecedor para as usinas de Jirau e Santo Antônio, ampliou suas instalações em Taubaté (SP) pensando em Belo Monte e construiu uma fábrica que vai inaugurar na próxima semana em Porto Velho (RO), em parceria com a Bardella.