11 de mar. de 2010

Petróleo e Gás - Notícias recentes - março de 2010

Resolvemos fazer uma resenha das notícias mais relevantes do setor O&G, no mês de março deste ano.
BP compra ativos da Devon Energy no Brasil
11/03/2010 - Agência Estado
A petrolífera britânica BP anunciou hoje a compra de um amplo e diversificado portfólio de exploração em águas profundas na costa brasileira, por meio de um acordo de longo alcance, no valor de US$ 7 bilhões, com a produtora independente de gás e petróleo Devon Energy Corp., dos EUA. A BP deixou claro seu interesse nos ativos do litoral brasileiro, que tem gerado algumas das maiores descobertas das últimas décadas.
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Copa, Olimpíada e Pré-sal motivam investidores norte-americanos
11/03/2010 - Cia da Informação
A advogada Silvia Fiszman, sócia do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice, está nos Estados Unidos para atrair a atenção de investidores internacionais para o Brasil. Ela é uma das palestrantes do “Brazil Breakfast Forum 2010”, que acontece hoje (11/3) em Nova Iorque. Promovido pelo Deutsche Bank, o evento tem foco nas oportunidades de investimento no Brasil nos próximos anos. Especialista em infra-estrutura e financiamento de projetos, Silvia Fiszman fala das oportunidades em grandes projetos da área. “A Copa do Mundo, a Olimpíada e o Pré-sal demandam obras diretas e indiretas não apenas em equipamentos esportivos, como estádios, ginásios e centros de treinamento, mas também nas áreas de transporte, saneamento, hotelaria e logística. O Brasil já vem atraindo investimentos externos, mas este cenário cria um novo campo com ótimas perspectivas”, afirma Silvia.
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Petrobras descobre petróleo em bloco terrestre na Colômbia
11/03/2010 - Valor Econômico
A Petrobras encontrou petróleo em terra na Colômbia, após a perfuração do poço Balay-1, na bacia de Llanos, com profundidade de 4.652 metros. "As operações de teste de formação comprovaram a existência de petróleo, com cerca de 28º API, em vazões iniciais de 1.314 barris de petróleo por dia", informou a empresa.
A subsidiária da estatal brasileira, a Petrobras Colombia Limited, é operadora do bloco Balay, com 45% de participação, e tem como parceiros no negócio a Cepcolsa (30%), Petroamerica Oil Corp. (15%) e Sorgenia E & P Colombia B.V. (10%).
Em nota, a Petrobras recordou que começou a atuar na Colômbia em 1972, em projeto de exploração. A companhia opera estações de serviço e na distribuição e comercialização de lubrificantes e combustíveis.
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Petrobras inaugura Usina Termelétrica (UTE) Euzébio Rocha
10/3/2010 - Agência Petrobras
A Petrobras inaugurou em 10 de março de 2010 a Usina Termelétrica (UTE) Euzébio Rocha, obra integrante do PAC. Com capacidade instalada de 216 MW, suficiente para abastecer uma cidade de 800 mil habitantes, a usina já está em operação. Instalada em Cubatão (SP), a usina contribui para o aumento da segurança energética do país e, principalmente, para a confiabilidade do suprimento elétrico para a região metropolitana de São Paulo e Baixada Santista, um dos principais centros de carga do país, com demanda diária média de 10,2 mil MW.
Movida a gás natural, a UTE Euzébio Rocha é uma usina de ciclo combinado, operando no sistema de cogeração: além dos 216 MW de energia elétrica, produz até 860 ton/hora de vapor.
As obras foram iniciadas em janeiro de 2007 e somaram investimentos de R$1,032 bilhão. Foram gerados 3 mil empregos diretos, dos quais 70% recrutados na região da Baixada Santista. Os empregos indiretos são estimados em 9 mil postos.
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Esclarecimento sobre indícios de petróleo no bloco BM-S-9
10/3/2010 - Agência Petrobras
A Petrobras comunicou em 09/03/2010 à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a presença de hidrocarbonetos (petróleo e gás) encontrada no poço 1-BRSA-594-SPS, no bloco BM-S-9, ao norte do Plano de Avaliação de Guará, na Bacia de Santos.
Essa descoberta pertence ao consórcio formado pela Petrobras (45% - Operadora), a britânica BG (30%) e a espanhola Repsol (25%).
Embora seja um dado positivo, não é conclusivo. A empresa continua o trabalho exploratório, avaliando o poço com a utilização da sonda West Polaris para coletar mais dados e evidências.
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Transpetro inicia concorrência para construção de nova frota hidroviária
10/3/2010 - Agência Petrobras
A Transpetro iniciou em 10/03/2010 a concorrência para a construção de 20 comboios (80 barcaças e 20 empurradores), que navegarão pela Hidrovia Tietê-Paraná, transportando etanol para os mercados interno e externo. Esse é o novo projeto do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) e será a primeira vez que a Transpetro irá operar este tipo de embarcações para transporte de etanol.
As cartas-convites a 25 estaleiros começam a ser enviadas, dando início à concorrência. A estatal espera receber as propostas dos estaleiros interessados até o final do primeiro semestre. Cada comboio terá capacidade para transportar 7,2 milhões de litros. A capacidade anual de transporte chegará a 4 bilhões de litros, cerca de 20% do mercado atual.
A previsão é de que sejam gerados dois mil empregos com a construção das barcaças e empurradores, sendo 400 diretos e 1.600 indiretos.
A utilização dos comboios hidroviários marca também o início de uma mudança necessária na matriz de transporte no País, ampliando o uso de hidrovias, menos poluentes e mais econômicas, além de diminuir a participação excessiva do modal rodoviário. O transporte hidroviário emite um terço do gás carbônico (CO2) e consome quase 75% menos combustível do que o rodoviário, para uma mesma carga transportada.
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Petrobras reúne empresas de petróleo em evento sobre mudanças climáticas
10/3/2010 - Agência Petrobras
De 09 a 10 de março, a Petrobras promoveu, no Rio de Janeiro, o Workshop Internacional Global Climate Policy Developments, realizado em conjunto com a Associação Internacional da Indústria de Petróleo para questões sociais e ambientais (IPIECA) e a Associação Regional de Empresas de Petróleo e Gás Natural na América Latina e Caribe (ARPEL).
As mudanças climáticas foram o tema principal do encontro, que reuniu representantes das principais empresas de petróleo do mundo – Petrobras, ExxonMobil, Shell, Chevron, Pemex, Repsol, BP e Marathon –, do Ministério de Meio Ambiente, da Agência Internacional de Energia e de especialistas em políticas climáticas e energéticas.
Segundo a gerente geral de Desempenho Energético do SMS, Beatriz Espinosa, o encontro propiciou o diálogo e o compartilhamento de visões sobre o tema, e a integração de ações e programas. “O objetivo principal foi construir uma compreensão comum dos marcos da negociação internacional sobre o clima, das implicações sobre a indústria de energia e da nossa contribuição para a solução da questão”, completou. A secretária de Mudança Climática do Ministério de Meio Ambiente, Suzana Khan, apresentou as ações de mitigação do Brasil, a Política Nacional de Mudança do Clima e seus desdobramentos nos diversos setores do país.
Durante os dois dias, os participantes analisaram os resultados da COP-15, Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, e discutiram as políticas regionais e o desenvolvimento de mercados de carbono, em especial na América Latina.
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Presidente da Petrobras participa da CERAWeek 2010
9/3/2010 - Agência Petrobras
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, fez um discurso especial durante a CERAWeek, em Houston, Texas. A conferência, cujo tema é “Energia: construindo um novo futuro”, foca em discutir as oportunidades críticas e os desafios que a indústria global da energia terá de enfrentar.
Gabrielli enfatizou que a Petrobras está lidando com novas demandas, mesmo sem considerar o crescimento. Recursos convencionais exigem técnicas de recuperação mais intensas; descobrir e desenvolver áreas menores requer o uso de tecnologias e ajustes diferentes; e produzir no pré-sal, no ártico e na região do terciário inferior do Golfo do México está gerando desafios tecnológicos.
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ANP contrata estudos marítimos
9/3/2010 - energiahoje
A ANP vai investir R$ 32 milhões na contratação de estudos das bacias marítimas de Jacuípe, na Bahia, e do Ceará, ao longo de 2010, através de seu Plano Plurianual de Coleta de Dados. Em Jacuípe será feito um levantamento 2D, enquanto no Ceará está prevista a aquisição de piston core. Os editais serão publicados em abril.
A disponibilização dos dados deverá ocorrer no fim de 2011. O mapeamento sísmico em Jacuípe cobrirá 2,7 mil km lineares, até o limite de 3,5 mil m de lâmina d'água. A proposta original da agência era de que o levantamento envolvesse apenas 1,2 mil km, mas, atendendo à demanda do mercado, o estudo foi ampliado.
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Petrobras investirá R$ 1 bilhão em térmicas a gás até 2012
10/3/2010 - AE - Agência Estado
A Petrobras investirá cerca de R$ 1 bilhão em projetos térmicos a gás natural até 2012. Os investimentos previstos pela estatal no período incluem o aumento da capacidade de geração de energia das usinas Três Lagoas (MS) e Sepé Tiaraju (RS) e a conversão do óleo combustível para o gás de três térmicas em Manaus.
A conversão das três térmicas em Manaus para o gás natural irá exigir investimentos da estatal de R$ 250 milhões. A expectativa da estatal é de concluir esses aportes até o quarto trimestre de 2010. Cada térmica tem 148 MW de capacidade instalada e será abastecida pelo gás natural proveniente das reservas de Urucu (AM).

La brasileña Petrobras entrará a lo grande en el mercado español a través de Galp
05/03/2010 - Capital Madrid
La petrolera lusa estudia abrir su capital y el mercado ibérico tras la salida de ENI
La petrolera lusa Galp Energia, que realiza en España prácticamente la mitad de sus ventas de carburantes y de gas natural, cambiará pronto de accionistas de referencia. Agobiado por los problemas de la deuda y del déficit, el gobierno socialista tiene prisa en hacer caja con la venta de los últimos 7% aun en manos del Estado. Sin embargo, el gran cambio vendrá con la salida de ENI: ante la imposibilidad de controlar un 100%, quiere desprenderse de sus 33,34% y tendrá pronto las manos libres para hacerlo. Hace poco más de un año, ante el peligro de una eventual invasión rusa (Gazprom, Lukoil), se habló mucho de una "fusión" de Galp con Repsol. Sin embargo, aunque no se pueda aún descartar totalmente una operación de este tipo, de cara a creación de una gran petrolera ibérica, las apuestas apuntan ahora en otras direcciones. El "rey del corcho" Américo Amorim y la petrolera angoleña Sonangol, que controlan juntos un tercio de Galp, desean ambos consolidar sus posiciones, pero se rumorea que su alianza tiene los días contados. Así, el gran favorito para hacerse con Galp es Petrobras: los dos grupos tienen intereses comunes en la exploración y producción de petróleo en Brasil, lo mismo que en el fabrico de biodiesel, y la petrolera brasileña planea entrar en Europa a través de Galp.
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Braskem deve antecipar decisão sobre projeto no México
10/03/2010 – Agência Estado
A tomada de decisão final para o investimento no complexo petroquímico que será construído pela Braskem em parceria com a Idesa no México pode ser antecipada para o começo de 2011,. A previsão anterior é que a decisão fosse tomada a partir de meados de 2011.
O polo demandará investimentos de aproximadamente US$ 2,5 bilhões e produzirá 1 milhão de toneladas anuais de eteno e 1 milhão de toneladas anuais de polietilenos. A participação da Braskem no consórcio ficou definida em 65%.
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Lula destaca retomada de investimentos em refinarias
09/03/2010 - Agência Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e disse que ele é "a retomada da posição governamental de investir em refinarias e no pólo petroquímico deste País".
O presidente destacou que depois de muita negociação e conversa começaram a ser analisados locais para receber os investimentos e Pernambuco foi escolhido para sediar a Refinaria Abreu e Lima. "
Pré-sal - Lula também destacou que a decisão de fazer mais refinarias foi tomada após a descoberta de petróleo na camada pré-sal. "Decidimos fazer quatro e ainda investir nas existentes. Vamos ultrapassar os US$ 60 bilhões", disse.
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Gerente de Desempenho Energético participou de evento
09/03/2010 - Agência Petrobras de Notícias
A gerente geral de Desempenho Energético de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) da Petrobras, Beatriz Espinosa, participou, em 4/3, do seminário O setor energético e a transição para a economia de baixo carbono, no centro do Rio de Janeiro. Organizado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), o evento reuniu, além da Petrobras, representantes de instituições como BNDES e Vale, entre outros especialistas no tema.
Espinosa explicou os principais desafios da indústria petrolífera: gestão, eficiência energética e desenvolvimento tecnológico. “Nossa visão estratégica 2020, é sermos uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo”, disse. E promete: “Até 2013, vamos evitar a emissão de 4,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente, com a gestão de emissões de gases de efeito estufa, eficiência energética, melhorias operacionais, uso de energias renováveis e pesquisa”.
O Seminário ainda contou com as mesas redondas Matriz energética brasileira, Tecnologias e Transição para a economia de baixo carbono. Nesta última, o economista Eduardo Giannetti, definiu bem o sentimento dos presentes: “A mudança climática é o maior desafio da humanidade no século XXI”.
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Petrobras amplia SIX
08/03/2010 Energiahoje
A Unidade de Negócio da Industrialização do Xisto (SIX), da Petrobras, planeja duplicar a quantidade de plantas de pesquisa – que hoje são 19 –de sua unidade em São Mateus (PR), em uma área de 200 mil m2. Ao todo, o espaço tem capacidade para 18 plantas, maiores que as atuais. Cinco já estão confirmadas e outras quatro em negociação.
As plantas confirmadas são de corrosão naftênica, laboratório de combustão, planta de coque, de águas de destilação e a planta Petrosix, que desenvolve estudos para aprimorar a extração de óleo do xisto betuminoso. “O forno de coque vai processar 80m3/dia”, afirma o gerente de pesquisa, Hélio Toshio Sakurai.
As duas primeiras plantas estão previstas para operar em dezembro. A Petrobras não informa o investimento total com a ampliação, mas segundo o gerente de tecnologia só a planta de coque, que ainda está em fase de projeto, deve custar cerca de R$ 20 milhões.
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Jornal critica negócios da Petrobras com Irã
08/03/2010 - O estado de S. Paulo
A Petrobras faz parte da lista de empresas que receberam benefícios do governo americano e ainda investem no Irã. A informação foi incluída numa reportagem publicada ontem no jornal The New York Times. Anteriormente, a companhia brasileira já havia sido alvo de críticas de deputados americanos do lobby anti-Irã nos EUA. O governo federal concedeu mais de US$ 107 bilhões em pagamentos e outros benefícios na última década para companhias estrangeiras e multinacionais americanas enquanto elas continuavam realizando negócios com o Irã, apesar dos esforços de Washington para desencorajar investimentos naquele país, informa o jornal.
O New York Times acrescenta que, no passado, a Petrobras teria investido cerca de US$ 100 milhões em prospecção de petróleo para o Irã no Golfo Pérsico. A reportagem também questiona a recente aproximação do governo brasileiro com Teerã. Ela cita a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil no ano passado - que irritou Washington - e o fato de autoridades iranianas terem dito que esperam mais investimentos da Petrobras no país.
Os EUA tentarão aprovar nas próximas semanas uma resolução com novas sanções contra o Irã no Conselho de Segurança da ONU. Segundo os americanos, a França e a Inglaterra, o Irã tenta desenvolver armas nucleares. O regime de Teerã nega e diz que os fins de seu programa são pacíficos. O Brasil afirma que, por enquanto, não apoia novas sanções. Lula visitará o Irã em maio.
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Um Vale do Silício para o pré-sal
08/03/2010 - O estado de S. Paulo
Inspirados no modelo que deu origem ao Vale do Silício, na Califórnia, Petrobras e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) trabalham para transformar a Ilha do Fundão no maior centro global de pesquisa tecnológica do setor de petróleo. O esforço já conseguiu a proeza de colocar lado a lado os três maiores prestadores de serviço de perfuração de poços do mundo. Ao todo, o projeto do Parque Tecnológico do Rio já atraiu 200 empresas dos mais variados portes e espera fazer do local um polo exportador de conhecimento.
Com 350 mil metros quadrados, a área do parque é hoje um imenso canteiro de obras, com a construção de centros de pesquisa de variadas especialidades. A maior parte, porém, tem relação com o setor de petróleo, diante da necessidade de desenvolvimento de novas tecnologias para a exploração do pré-sal. Ao lado do Laboratório Oceânico, por exemplo, há um canteiro onde serão erguidos os laboratórios da gigante francesa Schlumberger, uma das três maiores prestadoras de serviço de perfuração de poços.
Sua concorrente Baker Hughes, com sede nos Estados Unidos, vai erguer seu centro na quadra vizinha. As duas empresas dividem com a Halliburton o mercado e foram convidadas pela Petrobras para desenvolver ferramentas e materiais compatíveis com o tipo de rocha encontrada abaixo do sal.
A fabricante de equipamentos submarinos FMC é outra que já se comprometeu com a abertura de um laboratório no local, que terá ainda laboratórios de desenvolvimento de tecnologias de recuperação de ecossistemas e de automação industrial, entre outros. Segundo Guedes, toda a área do Parque do Rio já está negociada e há planos de ampliação do espaço para receber novas empresas. A expectativa da direção é que, em três a quatro anos, cinco mil pesquisadores trabalhem no local.
Para as grandes empresas, porém, ainda há questões a serem equacionadas antes que o parque deslanche, notadamente na área de infraestrutura. A Ilha do Fundão é um local de difícil acesso e com problemas de segurança, o que pode afugentar pesquisadores, ressalta o vice-presidente da Baker Hughes. "É preciso de apoio do poder público, com saneamento, iluminação e policiamento", conclui.
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Indústria investirá US$ 271 bilhões em quatro anos
08/03/2010 - O Estado de S. Paulo
Impulsionada pelas reservas do pré-sal, a exploração de petróleo e gás vai liderar o investimento da indústria nos próximos quatro anos, que deve somar US$ 271 bilhões (cerca de R$ 487 bilhões). A projeção é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que está concluindo um mapeamento dos investimentos nos sete principais setores industriais até 2013. Na comparação com o período de 2005 a 2008, o valor representa crescimento de quase 42% no volume de recursos aplicados na indústria. O ano de 2009 ficou fora do trabalho porque ainda não tem dados consolidados.
Mais de 60% dos investimentos virão de petróleo e gás, responsável por US$ 171 bilhões até 2013, pela estimativa do banco. A Petrobras, em seu planejamento estratégico, prevê investimentos de US$ 174,4 bilhões de 2009 a 2013.
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Petrobras ainda aguarda que PDVSA aporte recursos em Abreu Lima
08/03/2010 - Agência Reuters
A Petrobras ainda não recebeu nenhuma parcela da PDVSA referente à sua participação na refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, que por este motivo está sendo construída unicamente pela estatal brasileira.
Em novembro, a PDVSA se comprometeu a fazer até dezembro um aporte inicial de 300 milhões de dólares para iniciar uma sociedade com a Petrobras no empreendimento, referente a 40 por cento dos gastos iniciais da obra, o que não ocorreu.
A refinaria Abreu Lima tem custo total estimado em 23 bilhões de reais e vai processar 230 mil barris diários de petróleo, sendo metade óleo brasileiro e metade venezuelano, de acordo com o projeto original. A previsão é de que a unidade entre em operação em abril de 2012, um ano e um mês depois do previsto. As obras foram iniciadas de fato em 2008.
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OGX encontra hidrocarbonetos na Bacia de Campos
05/03/2010 - AE - Agência Estado
A OGX, empresa de petróleo e gás do grupo do empresário Eike Batista, anunciou a presença de hidrocarbonetos no poço OGX-6 e indícios de correlação desse com os reservatórios dos poços OGX-3 e OGX-2. Conforme comunicado ao mercado divulgado nesta manhã, a companhia identificou uma coluna com hidrocarbonetos de aproximadamente 70 metros com net pay (onde há óleo de fato) ao redor de 38 metros em reservatórios carbonáticos da seção albiana do poço 1-OGX-6-RJS, no bloco BM-C-41, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos.
Nesse poço, a OGX detém 100% de participação. A companhia diz que a perfuração nessa seção albiana continua em andamento e que o poço será perfurado até a profundidade total estimada em 3,6 mil metros. As atividades de perfuração no poço OGX-6 começaram dia 2 de fevereiro.
A OGX afirma ter coletado dois testemunhos da rocha reservatório com espessura de mais de 50 metros, "visando obter informações sobre as características do reservatório para futuros projetos de delimitação, avaliação e desenvolvimento." Esses testemunhos e os perfis, segundo a empresa, indicam forte correlação entre os reservatórios albianos do poço OGX-6 (Etna), OGX-3 (Waimea) e OGX-2 (Pipeline).
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ANP autoriza exploração de gás pela Vale
03/03/2010 - Agência Estado
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizou a concessão de 25% do bloco BM-ES-22, na Bacia do Espírito Santo, da Petrobras para a mineradora Vale. A possibilidade de parceria já havia sido divulgada pelos presidentes das duas companhias, José Sergio Gabrielli e Roger Agnelli, em junho do ano passado.
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Chineses acirram briga por R$ 6 bi de Belo Monte
11/03/2010 – Valor Econômico
Propostas agressivas de fornecedores chineses movimentam os bastidores do leilão de Belo Monte. Com custos muito baixos, até 30% ou 40% inferiores aos dos tradicionais fabricantes europeus, os chineses estão de olho em contratos de fornecimento de turbinas e equipamentos para nova usina, que podem somar R$ 6 bilhões. Eles ameaçam a hegemonia das europeias Alstom, Voith e Andritz. Entre os concorrentes chineses estão a Dongfang, que vai estrear no mercado brasileiro com turbinas para a hidrelétrica de Jirau, e a Harbin, que está se associando à companhia argentina Impsa.
Em termos de preço, os europeus sabem que não podem competir com os chineses. Mas jogam com o fato de possuir fábricas e gerar empregos no Brasil. Os chineses também não terão financiamento do BNDES, mas certamente encontrarão crédito em seu país. "A pressão sobre os fornecedores está muito forte", diz o diretor de energia da Alstom, Marcos Costa, em função da tarifa proposta pelo governo federal, considerada baixa.
Na semana passada, foram entregues as propostas dos fornecedores para as construtoras Andrade Gutierrez e também Camargo Corrêa e Odebrecht, que se uniram para disputar o leilão - o outro consórcio reúne Andrade, Vale, Votorantim e Neoenergia. A GDF Suez, que poderia formar um terceiro grupo para disputar a usina, chegou a fazer cotação das turbinas e equipamentos, mas ainda não pediu propostas firmes.
"É absolutamente estratégico ganhar Belo Monte", diz o diretor da Alstom. A empresa, que foi líder no consórcio fornecedor para as usinas de Jirau e Santo Antônio, ampliou suas instalações em Taubaté (SP) pensando em Belo Monte e construiu uma fábrica que vai inaugurar na próxima semana em Porto Velho (RO), em parceria com a Bardella.

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