15 de abr. de 2010

Livros da Fundação Paula Souza serão feitos com plásticos reciclados





A Vitopel, terceira maior produtora de filmes flexíveis, que detém a tecnologia mundial para produzir papel sintético a partir de plásticos reciclados, vai fornecer 170 toneladas desse material, que tem o nome comercial de Vitopaper®, para a impressão de 261 mil livros didáticos da Fundação Paula Souza. Os livros serão disponibilizados para as escolas técnicas e FATECs do Estado de São Paulo. O material, feito a partir de plásticos reciclados do pós-consumo, como embalagens plásticas, rótulos e sacolas plásticas é o primeiro produto, no mundo, com esta tecnologia de usar como matéria prima lixo plástico reciclado. (veja foto do produto no anexo)

A fabricação do papel sintético (Vitopaper®) utiliza a tecnologia aplicada na produção de filmes flexíveis de polipropileno – usados em rótulos, embalagens de alimentos e bebidas, pet food, indústria gráfica, entre outros. Segundo o presidente da Vitopel José Ricardo Roriz Coelho, o diferencial deste produto é que sua tecnologia permite a reutilização de diferentes tipos de plásticos que seriam destinados ao lixo. “Para cada tonelada de Vitopaper® produzido, retiramos das ruas e lixões cerca de 850 quilos de resíduos plásticos”, conclui o executivo.

O resultado é um material de alta qualidade visual, resistente, similar ao papel “couché”, que permite a escrita manual com canetas esferográficas, canetas de ponta porosa ou lápis, e a impressão pelos processos gráficos editoriais usuais, como off-set plana ou rotativa.

Reciclagem infinita. Outra vantagem do produto é no processo de impressão, que absorve menos tinta, gerando uma economia ao redor de 20% em relação a outros materiais. Com textura agradável ao toque e extremamente resistente, o Vitopaper® não molha, não rasga e pode ser reciclado inúmeras vezes. Quando, por exemplo, os livros que serão produzidos pela Fundação estiverem com o conteúdo defasado, poderão ser reciclados novamente para produzir novos livros.

A Vitopel investe anualmente cerca de US$ 2 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e detém outras patentes de produtos criados para diversos mercados.. A empresa conta com o único centro de pesquisa para desenvolvimento desta tecnologia na América Latina.

Lançado no Mercado em meados de 2009, a Vitopel produziu mais de mil toneladas deste papel e trabalha este ano para triplicar a produção. O Vitopaper® pode ser utilizado para impressão de livros técnicos e científicos, livros didáticos, livros de arte, material corporativo institucional (Relatório Anual de empresas), peças para o mercado promocional e de comunicação visual.

Sobre a Vitopel – O Brasil detém 60% do consumo sul-americano de embalagens flexíveis e a Vitopel detém 52% do mercado nacional, sendo que 64% de sua produção são para segmentos de embalagens. A empresa atende clientes como Nestlé e Unilever, Kraft Foods, PepsiCo., Coca-Cola, Ambev, Bunge, Tetra Pak, International Paper, Suzano Papel e Celulose, Marilan, Arcor, entre outros.

Anualmente, produz 150 mil toneladas de filmes flexíveis em suas três unidades, duas no Brasil (Mauá e Votorantim, no Estado de São Paulo) e uma em Totoral (Argentina). Em Votorantim se localiza a única Planta Piloto e Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da América Latina, o que lhe permite a busca constante por soluções em filmes flexíveis para as mais diversas demandas do mercado.

Com presença global e escritórios no Brasil, Estados Unidos e Argentina, a Vitopel, estabelece parcerias comerciais pelos cinco continentes. Além de sua liderança no mercado brasileiro, a Vitopel exporta para países da América Latina e América Central, Europa e África.

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