Investir em economia verde é gerar emprego. Sustentabilidade verde exige maior empregabilidade e menor mecanização. Assim teve início o debate da tarde de hoje, cujo tema foi Agenda ambiental e trabalho decente: o caminho para a convergência, que aconteceu na Conferência Internacional “O mundo sob nova direção”, promovida pelo Instituto Ethos, até o dia 14 deste mês.
A Unica – União da indústria de Cana de Açúcar – foi uma das estrelas. Marcos Sawaia Jank, presidente da entidade informou que os associados à Unica estão defendendo duas principais bandeiras: “trabalho decente” e questões ambientais
Jank disse que o Brasil é um país de economia de baixo carbono, apesar dos problemas de desmatamento e trabalho na lavoura. Também explicou, de maneira rápida, como surgiu o interesse em etanol. Há 35 anos, com a alta importação de petróleo, o Brasil buscou uma alternativa energética. Naquele momento começou o investimento no álcool.
“Hoje o Brasil é autoridade neste tema. Há geração de empregos verdes e maior alocação financeira, por causa da escassez do petróleo e da mudança climática”, disse. Um dado interessante, falado por ele, é de que a frota flex do Brasil será de 50% até o final do ano.
Queima – O presidente da associação comentou que, com a mecanização, será possível usar um terço a mais da cana de açúcar para a produção de etanol. E gerar eletricidade limpa. “Temos três Belo Montes adormecidas, apenas em biomassa”.
Ao ser questionado sobre o que fazer com as pessoas q perderão emprego, com a mecanização, ele disse que estas devem ser realocadas em outras atividades, do mesmo setor.
12 de mai. de 2010
Única em defesa do trabalho decente e das questões ambientais
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