Província Mariscal Sucre
O projeto de exploração de gás na Província de Mariscal Sucre (PMS), leste da Venezuela, conhecido como Província de Pária (ver mapa abaixo) teve início em 2005. Visa o desenvolvimento e a exploração das reservas de gás associado e não-associado offshore, bem como a construção de uma planta para gás natural liquefeito (GNL). É a primeira vez que a Venezuela faz exploração offshore.
A produção de gás natural prevista é de 70 milhões de pés cúbicos/dia (2,8 milhões m³/dia) , com processamento de 4,7 milhões de toneladas de GNL, 300 milhões de pés cúbicos de gás metano, para atender à demanda doméstica (empresas básicas e petroquímicas). O resto será exportado. O investimento, para toda infra-estrutura, está em cerca de U$ 2,7 bilhões, de acordo com dados da PDVSA. A área total de Mariscal Sucre é de 717 km².
A produção, em escala comercial, está prevista para ter início em 2011.
A PMS compreende a exploração de quatro campos localizados a noroeste da Península de Pária: Dragón, Patao, Mejillones e Río Caribe. No Campo Dragón serão oito poços a ser explorados, em parcerias com empresas estrangeiras, entre elas a Shell. Também há um acordo entre PDVSA e Petrobras, mas não se aplica exatamente a esta exploração.
A plataforma Aban Pearl
A plataforma semi submersível Aban Pearl pertencia à empresa Petromarine Energy Services, com sede em Cingapura, que é subsidiária da indiana Aban OffShore. São 37 embarcações similares a esta no mundo. Estava alugada para a PDVSA para a extração de gás no Golfo de Pária, leste da Venezuela, especificamente do Poço Dragão 6, em operação há apenas uma semana.
De acordo com informações do Ministro de Minas e Energia (que também é presidente da PDVSA) Rafael Ramirez, uma falha no sistema de flutuação foi detectada pouco antes da meia-noite de terça-feira, quando começou a ser sentida uma inclinação importante na plataforma.
Quando chegou a um nível de irregularidade de 10 graus, segundo a PDVSA, o sistema de segurança foi ativado automaticamente. Os trabalhadores começaram a evacuação. Ao atingir 15 graus, o tubo que vincula a plataforma ao poço foi desconectado, ajudando em sua preservação. Imediatamente o poço ficou protegido por válvulas de segurança. Por essa razão, o Ministro afirma que não ocorreu nenhum dano ao meio ambiente.
Uma semana antes de entrar em operação, a certificadora Bureaux Veritas autorizou o início dos trabalhos e estava em condições ótimas, atestando o cumprimento dos procedimentos vigentes.
96 trabalhadores estavam a bordo e todos foram retirados a salvo. O capitão e mais dois ajudantes somente deixaram a plataforma, quando esta chegou a uma inclinação de 45 graus.
O Ministro Rafael Ramirez disse que sendo apenas um poço de prova, as metas de produção da PMS não serão afetadas.
Por Fecamvenez
19 de mai. de 2010
Acidente com Plataforma de Gás na Venezuela não será tão problemática
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